Ele toca o rosto dela com carinho.

- Sei que você sente o mesmo que eu...

O olhar dele suaviza como uma caricia suave.

- Mais não vou força-la a me aceitar. Até porque, eu possuo gostos um tanto peculiares...

Ele conta sem jeito e ela o encara confusa.

­- Peculiares?

- Isso é algo para outra noite. E se quando eu lhe contar, você ainda quiser se aproximar de mim. Eu te levo para conhecer tudo a esse respeito, se assim desejar. Até por que eu sei que você não fugiu de casa para cair nas travessuras da Deusa da Lua.

Ele acaricia os dedos longos e finos com carinho.

- Até porque, mesmo nesse momento Eu posso sentir o cheiro do seu medo Lua.

-Então... O fato de eu... Poder te ouvir mesmo silenciada...

Ele a observa curioso.

- Silenciada?

Ela explica sem jeito.

-Eu consigo ouvir pensamentos, mas você me silencia.

-E os meus pensamentos?

-Posso ouvir todos menos você... Ah, bem. Na ver