Abri a porta do carro. A lufada de ar refrescante e gelada que vinha das montanhas feriu minhas bochechas de uma forma revigorante. Inspirei fundo, colocando devagar as sapatinhas para fora do carro. O chão de pedrinhas brancas e redonda rangeu debaixo da sola, e percebi que estávamos em um estacionamento de uma não muito conhecida vinícola de rótulos luxuosos.
— Vamos tomar sorvete de vinho? Por que paramos em um vinhedo? — Coloquei os óculos escuros no topo da cabeça.
O céu estava azulado com uma faixa rasa e laranja contornando to