Ligações, mensagens, recados; nada adiantou. Após minha quarta visita a casa de Alice, pelo quarto dia consecutivo, sem que ela aceitasse sequer falar comigo, o pai dela resolveu me dar um conselho:
- Olha filho, ela está muito magoada. É melhor dar um tempo a ela. Quem sabe com o tempo ela mude de ideia.
- Eu entendo senhor – respondi aflito – mas não sei quanto tempo mais eu vou aguentar sem falar com ela. Eu amo demais a sua filha.
- Eu acredito nisso John. Acredito mesmo. Mas veja... não há muito que possamos fazer agora. Dê esse tempo à ela. Minha filha é muito doce, e ser rancorosa é um defeito que ela não tem. Então, tenha paciência.
Saí de lá inconsolável. Não queria acreditar que as coisas haviam chegado naquele ponto.
Mal sabia eu que o sofrimento estava apenas começando.
Quando encon