Eu estava resistindo bem até aquele dia, mas todo aquele stress com a prisão do Tom tinha feito aquela vontade voltar com força. Eu precisava fazer aquilo.
Tentei ao máximo evitar: tomei coca-cola, comi um hambúrguer, assisti TV, tentei dormir. Tudo em vão. A imagem do Tom saindo algemado não saía da minha cabeça.
Olhei no relógio: duas horas da madrugada.
Fechei os olhos e pensei na minha família. Na minha infância. No trabalho pendente.
Olhei no relógio: duas horas e cinco minutos.
Não resisti: peguei meu "produto" e saí.
Ali no hotel eu poderia fazer o que precisava. Precisava de um lugar calmo e isolado.
Mas como eu ia sair? A pé?
Fui pedir um carro emprestado no hotel.
- Infelizmente a van já foi emprestada. – me informou o atendente.
Que azar! Quem empresta uma van em plena madrugada, n