“Não há lua quando o Homem de Barro aparece. A noite colocou um par de luvas de couro finas; ele espalhou um lençol escuro sobre a terra: um truque, um disfarce, um feitiço para que sob sua capa tudo caia em um doce sono.”
Kate Morton
Penélope Sanchez
Fomos obrigados a permanecer em nossas celas. As grades dos pátios foram trancadas, e nós só conseguimos ver o corre-corre dos policiais contra o tempo e o prejuízo. A noite cai e a aflição se faz presente. Talvez seja a fome, ou, a vontade de tomar um banho. Mas antes fossem essas as nossas maiores preocupações. Coisas piores estão por vir, é notório. Nossas vidas estarão nas mãos de Leona, se Johann não acordar.
Andie está chorando desde a hora em que fomos para a horta, não faço ideia de como ela consegue e de onde saem tantas lágrimas. Se eu pudesse, encontraria o safado do irmão dela só para vê-la sair deste inferno.