Capítulo 16: Sob um Céu de Liberdade
Os primeiros dias na cabana foram cheios de silêncio e adaptação. A vida nas montanhas era tranquila, mas o peso dos meses anteriores ainda pairava sobre nós. Yoko passava boa parte do tempo explorando os arredores, certificando-se de que estávamos realmente sozinhos e em segurança.
Eu, por outro lado, tentava transformar a cabana em um lar. Cozinhar, arrumar os cômodos e cultivar um pequeno jardim eram formas de encontrar algum normalidade em meio à nova realidade.
— Está ficando bonito aqui — disse Yoko uma tarde, enquanto me observava regar as plantas.
— Bonito, mas simples — respondi com um sorriso. — Mas talvez seja disso que precisamos.
Um presente inesperado
Poucos dias depois de nos estabelecermos, recebi um pacote deixado anonimamente na entrada da cabana. Quando o abri, encontrei uma gata branca com olhos brilhantes e um bilhete amarrado ao pescoço dela.
O bilhete dizia:
"Naneun gyeong-go hago itda" (나는 경고하고 있다) – Estou avisando."
Meu co