CAPÍTULO OITO - 2ª PARTE

Então era isso que eu vinha notando de diferente na Galeria, no ap., no João.  Também a bicha velha do Claudio, o síndico, estava diferente.  Sempre tão rabugento e quando usava Cocaína ficava mudo e torto e do nada todo bonzinho, socializando.

Era a Heroína!

Voltamos a festa e a maioria dos convidados dançavam ao som do rock do Nirvana, muito doidos e felizes. Passei por eles desviando dos sapatos, saltos, gravatas e casacas jogados pelo chão.  Nem me notaram.   Cruzei a saleta e fui me debruçar no janelão que dava para a Avenida Copacabana.  Lá embaixo o povo brincava numa farra ecumênica regada a alegria brasileira. De qualquer forma acabara de conhecer um outro tipo de alegria e ainda sentia os efeitos no corpo.  Bem no meio das minhas pernas.  A sensação de orgasmo que senti com a Heroína me fez lembrar da festa na

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