Nem um de nós três tocamos no assunto. Porém, assim que chegamos a nossa casa, meu pai foi direto para o seu escritório, enquanto nós dois fomos para o quarto do Eiko. Ficamos deitados na cama, um do lado do outro, olhando para o teto com alguns segundos de silêncio.
— Como você está? — Perguntou virando seu rosto para o meu lado.
— Triste mais bem. — O que era, verdade.
— Você está sabendo que o aniversário do Vini está chegando? — Perguntou querendo insinuar algo. O quê? Eu não sei.
— Eiko Solano, o que eu tenho a ver com isso? Eu nem conheço o menino direito.
— Sei. — Deu um riso. — Ele ficou te olhando com cara de bobo. — Sorriu.
— Não tenho nada a ver com isso. Ele não me atraí. — Dei de ombros.— Me explica, por que você não gosta dele?
— Não é que eu goste ou não. Eu não conheço ele direito, apenas.
— Hum! Acredito. — Respondeu com um tom de deboche.
— Acredita em que Sol