15 - Continuação

Não, não poderia aceitar aquilo, não colocaria minha filha na mesma sala que aquelas duas pessoas. Meu coração batia em um ritmo impossível de se descrever, minhas mãos suavam e não conseguia conter o movimento do pé que batia descompassado no chão de madeira.

Amanda me lançou um olhar de repreensão, mas não conseguiria obedecê-la, não sobre aquilo.

Dois minutos haviam-se passado após o pedido. A porta se abriu e ela entrou segurando a mão da assistente social que já conhecia, buscou meu olhar e quando me encontrou, projetou o bico, tentando conter o choro. Vi a aflição dela refletida em mim

— Bebê! — A louca disse com a voz alegre demais.

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