Connor ouviu o barulho de passos apressados no hall e abriu a porta da biblioteca.
—Vai sair assim tão cedo, miss Templeton? – disse, aproximando-se.
A voz agradavelmente forte roubou por completo a atenção de Amie, que errou o laço que dava na fita de seu chapéu.
—Bom dia, milorde! Sim, vou sair. Hoje é quinta-feira, vou visitar alguns amigos e tenho uma porção de coisas a resolver no orfanato.
Ela ainda estava atrapalhada com a fita de cetim sob o queixo. Então, com um sorriso travesso, ele se aproximou e afastou-lhe as mãos.
—Deixe-me ajudá-la com isso, sim?
As mãos dele estavam frias. No entanto, onde quer que elas tocassem, a pele de Amie parecia pegar fogo. Ela sentiu o rubor tingir sua face, o que alargou o sorriso do conde, formando as duas covinhas no rosto bonito, que davam ao lorde um quê de garoto traquina.
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