Eu olhei para cima e encontrei seus olhos. Tão perto, eu podia sentir o leve cheiro de pinho nele. Meu coração martelou, e um calor estranho se espalhou por mim.
— Obrigada. — Eu sussurrei.
Ele não me soltou imediatamente, apenas olhou para mim, seus olhos cheios de ternura. — Elena, eu...
— Derek! Elena! — Uma voz ansiosa o interrompeu. Era o xerife da cidade. — Problemas no abrigo! Alguém relatou ter visto estranhos invadindo!
— Riley e as outras crianças ainda estão lá!
Derek e eu corremos para o estacionamento. Meu coração batia tão forte que eu pensei que fosse explodir. Se aqueles lobos Presa de Sangue machucassem Riley...
Quando chegamos ao abrigo, a porta principal estava escancarada, e o lugar era uma bagunça. Cadeiras estavam viradas, remédios espalhados por toda parte. Mas o que mais me assustou foi o cheiro forte de sangue.
— Riley! — Eu gritei.
Nenhuma resposta.
Entramos com cuidado e encontramos Scott no chão, coberto de feridas. Havia um corte feio em seu peito,