Continuamos seguindo em silêncio. O som do rugido não voltou a aparecer, mas preferi continuar sem fazer barulho. O isqueiro eu acabei guardando e resolvi acender novamente a tocha. Nosso caminho não parecia ter mudado muito e pelo pouco que consegui enxergar, ainda tínhamos muito chão pela frente até chegar em onde quer que aquele caminho desse.
Estranhamente percebi que o sol começava a nascer outra vez. Tudo bem que eu estava meio perdida em relação ao tempo e espaço, mas isso já era ridículo. Não deveria ter nem três horas desde que o sol se pôs, como ele já poderia estar nascendo?
– Nós estamos andando faz quanto tempo? – Richard pelo visto também estava estranhando.
– Não o suficiente para a noite já ter acabado. – respondi séria.
– Tem certeza? – Richard parec