Afasta-te, realidade! Entre, sê bem-vinda, Poesia!

          Sentado à mesa da sala de jantar, na casa de Meu Amor, Telma, olho pela janela...São 17h59, neste agradável entardecer de uma gostosa sexta-feira, 11 de junho. Poente de um outono cheio de vida, mas também de muita partida. Daqui eu vejo as luzes de um alto edifício que fica próximo, enquanto ela – sentada confortavelmente no sofá da sala, de frente para mim – entretém-se com o que lê (Mulheres que correm com Lobos), ouve e, às vezes, vê em seu celular. E eu aqui, escrevendo. Vez por outra, nossos olhares se cruzam e com os olhos nos enamoramos.

          Algumas horas sinto-me angustiado, sinto-me insatisfeito, sinto-me injustiçado e machucado pela realidade que nos permeia a vida, que nos sacode como sacos de areia dentro de um caminhão que parec

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo