15. Absorção Estática

Anmi saía do elevador de carga andando rapidamente até a porta do apartamento de sua prima, Adel. Anmi bateu algumas vezes e esperou. Adel estava sempre em casa, e quando precisava de algo, pedia à Anmi. 

Adel abriu uma fresta, espiando lá fora com um olho castanho. Anmi via mechas do cabelo laranja dela no rosto, grudados na pele suada. 

— Adelwise! Posso entrar? — Perguntou Anmi, alegremente. 

Adel tinha cara de quem estava tendo problemas naquele dia. Problemas com seu complicado dom. Ele era raro, era algo como captação do sentimento alheio que vinha em ondas, acertando Adel com força. Sair na rua e sentir milhares de coisas diferentes ao mesmo tempo era cruel e horrível, desgastante ao extremo. Em locais muito cheios, Adelwise captava tudo ao redor, sugando o que as pessoas próximas sentiam, enchendo-a. Chegava a vomitar e desmaiar em casos extremos, como quando estava em meio a uma multidão.

— Não me chame de Adelwise, Anmi... — Sussurrou

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