Aurora pegou a caneta, se levantou-se e caminhou até o guarda-corpopeitoral dae varanda, onde assinou seu nome no acordo. Bruno trouxe a almofada de carimboa selo e ela colocou suas impressões digitais nele. Cada um ficou com uma cópia do acordo.
Aurora dobrou casualmente o papel e o colocou no bolso. Ao ver o seu descuido, Bruno se sentiu um pouco desanimado, mas não podia dizer nada. Afinal, foi ele quem escreveu o acordo, e a maioria dos requisitos não eram favoráveis para ela. Ela não havia sequer acrescentado nenhuma cláusula.
- Você esteve ocupado o dia todo hoje, vá descansar cedo.
- Você também.
Aurora sorriu:
. - Vou sentar aqui um pouco, só admirando as flores. Sempre sonhei em ter uma grande varanda como um pequeno jardim, e agora se tornou realidade. Quanto mais eu olho para ela, mais a amo.
Não parecia ser nem um pouco afetada pelo acordo.
Ela se casou com ele sem nenhuma intenção? Tudo o que ele fez por ela realmente foi por demais? Como ela conseguia ser tão calma, não