Depois de refletir um pouco, ele acabou se sentando à mesa, reabriu a tampa da caixinha e comeu em silêncio aquele quibe, que na verdade não gostava.
Era preciso admitir que, somente depois de se casar com Aurora, ele passou a parecer mais como um mero cidadão comum.
Ele provou muitos lanches que nunca tinha experimentado.
Depois de terminar o seu café, Bruno vagou até a varanda e se sentou na cadeira de balanço para admirar as flores que ela havia cultivado.
Ele ficou ali até às onze horas, quando recebeu um telefonema de Paulo o apressando. Só então, Bruno voltou para o quarto, trocou de roupa e saiu.
Sabendo que Aurora estava na casa de sua irmã, Bruno achou que o casal não tinha como se encontrar, então não usou o Toyota comercial, mas sim o seu Rolls-Royce como de costume, escoltado por vários guarda-costas, até o Restaurante Marvolo em grande pompa.
E para que não causasse muito alvoroço, ele estacionaria o carro em frente à cafeteria de sua avó e caminharia até o restaurante.
Qu