Era evidente que Dominika não estava feliz em ver outra pessoa em vez do pai, especialmente se essa pessoa fosse um completo estranho. Pelo pouco que o diretor me contou e pelo que consegui captar nas reações da garota, descobri que Alexey vinha regularmente. Ele também observou que havia um bom relacionamento entre os dois.
—Por que o pai não veio, dona Amaranta? —pisquei, ouvindo a formalidade com que ele se dirigiu a mim. Isso era algo muito estranho para uma criança, principalmente na idade dele. Dominika endireitou as costas e olhou para mim com atenção, esperando minha resposta.
Ela não tinha medo de mim e apesar de ser uma estranha para ela, ela se comportava com elegância e facilidade. Até suas mãos estavam cruzadas no colo. Ela claramente não era extrovertida, mas também não tinha o nível de timidez que não lhe permitisse socializar.
Tive que conter uma risada quando vi que ela parecia uma mocinha naquela posição cerimoniosa. Definitivamente neste internato eles deram uma edu