Sila
— Está tudo bem, querido! — sibilo baixinho em uma tentativa de trazer um pouco de calma para a criança.
Entretanto, respiro fundo e volto o meu olhar para o meu marido, que agora tem os olhos cheios de lágrimas não derramadas.
— O seu pai e eu… nós só… estávamos conversando.
— Não quero que você vá embora, Sila. Não quero que você morra como a minha mãe.
Sinto o meu coração se rachar com essa declaração e me pergunto o que ele quer dizer com isso? Volto a fitar Murat, mas ele sai do escritório em um rompante e eu bufo sem saber o que fazer.
— Escute, Ali, eu não vou a lugar nenhum, entendeu? — sussurro, enquanto acaricio os seus cabelos.
— Promete, Sila? Promete que não vai me deixar?
— Eu prometo, meu amor! Agora, eu preciso