— Co-como assim? — ela falava surpresa. — Tinha sangue? Eu não...
Marcos voltou e cruzou os braços encarando Ruth.
— Você não mexeu naquela vassoura? — Brenda perguntou.
— Eu... talvez te-tenha mexido, mas... não tinha sangue.
Brenda lembrava em sua mente de Ruth pedindo aumento no dia anterior, depois de ter negado o pedido. Ela conseguia visualizar Ruth trancando a porta do quarto durante a noite, e espancando a cabeça de Toby com a vassoura.
— Você não se deu ao trabalho de sequer lavar a vassoura para esconder o sangue, não é mesmo? — Brenda vociferou.
— Querida... — Marcos interveio.
— Ah, eu já sei. — Brenda continuou. — Você queria ter certeza de que eu veria, não é mesmo? Queria que eu soubesse que foi você mesma que fez. Queria se vingar!
— Senhora Brenda, eu não...
— Sua cínica! — Brenda precipitou-se para cima de Ruth.
Marcos colocou-se entre as duas.
Brenda recuou, se dando conta de que estava prestes a perder a razão.
Naquele dia, sabendo que o clima na casa tornaria difíc