Angeline começou, com dor no coração:
— Seus instintos estavam certos, Josephine. Você foi gravemente ferida naquela época. Aquela pessoa, além de tudo, te extraiu um rim. —
Os olhos de Josephine se arregalaram de horror quando ela murmurou:
— Se for esse o caso, de quem é o rim no meu corpo agora? —
Os olhos de Angeline ficaram úmidos e sua voz saiu embargada, mas finalmente disse:
— Zayne. —
Os lindos olhos de Josie não podiam piscar, enquanto lágrimas brotavam, antes de finalmente escorrerem por seu rosto. Ela se ajoelhou e deitou a cabeça no colo de Angeline, chorando com cada vez mais intensidade. Em seguida, colocou um dos punhos em frente a boca, tentando se conter. Angeline, muito compreensiva, estendeu a mão, gradualmente, até o ombro trêmulo de Josephine.
— Chore o quanto precisar, Josie. Pode chorar, meu bem. —
A moça, então, abraçou Josephine e chorou copiosamente, como se as lágrimas viessem da alma.
— Por que ele não me contou antes? Por tantos anos eu o