Capítulo XIII

Eu adorava extravasar daquele jeito, tinha algo diferente em usar os punhos para torturar uma pessoa, era algo totalmente pessoal. Não vou mentir e dizer que não gostava de usar ferramentas, elas davam os detalhes em uma tortura bem-feita, mas quando você usa suas próprias mãos é como se estivesse totalmente conectado a pessoa, o sangue e suor da vitima se juntando ao seu, se misturando, os nós dos dedos sendo machucados com a intensidade de suas investidas contra a carne do outro.

— Vamos lá infeliz, fala! — gritei com o imbecil que apanhei durante o ataque a minha casa.

O homem era difícil, parecia inquebrável e tudo o que fez foi me olhar com um sorriso de escarnio com os dentes banhados em sangue. Tinha que admitir ele era duro na queda, mas eu estava adorando liberar a fera sedenta dentro de mim.

Meu punho voou na sua cara novamente, esmagando sua carne e lhe tirando mais sangue, mas o homem nem sequer gemeu com a dor.

— Ótimo, chega de ser bonzinho. — Resmunguei pegando um a
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