Estrag sa urgh, deden cotrun (parte 1)

Relâmpagos rolavam nos céus enquanto sons de trovões arrepiavam-me e raios me intimidavam com sua força. Entre o som das gotas da chuva e os trovões, ouvia aquela conversa que afetava não só meus ouvidos, mas a alma. Ela falava de nós como se fossemos meros animais irracionais sem destino, sem propósito, sem um objetivo, apenas animais... O céu escuro sempre trazia com ele a chuva, a esperança de que o amanhã seria diferente. Esperança de que amanhã eu me sentiria melhor ou que, de algum modo aquelas palavras ofensivas, sem cuidado ou sentimentos, pudessem não me ferir novamente. Ela tinha um papel insistente e maligno de tornar nossos amanhãs sempre piores do que o ontem. Ela dilacerava a carne de um menino, mas nele crescia um homem destemido, com destinos inimagináveis e inexplorados. Mas ele era ainda, apenas um menino.

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