Ainda abraçados, Grace ergueu o rosto para olhar Adrian. Sentia-se pequena e frágil em seus braços fortes, como se todo o peso do mundo pudesse desaparecer se ele continuasse a segurá-la assim. Tentou se afastar, um pouco desconfortável com a proximidade que despertava uma série de sentimentos contraditórios dentro dela. Mas ele não a soltou, mantendo-a firmemente contra o peito. O olhar dele caiu sobre os lábios dela, e Grace soube, sem sombra de dúvida, que se não se afastasse, ele a beijaria.
— Adrian, vamos limpar o seu ferimento, se Alana ver isso, ela pode... — começou Grace, tentando trazer um pouco de razão à situação.
— Shh... — Adrian a interrompeu suavemente, passando o polegar pelos lábios carnudos de Grace, um gesto que a fez estremecer. — Ela não fará nada. Não se preocupe.
O toque dele era delicado, mas havia uma força subjacente que a fazia sentir-se ainda mais vulnerável. Quando ele começou a se inclinar para ela, os olhos fixos nos dela, como se fosse inevitável q