-Sim, viemos não tem muito tempo, conhecemos o hotel e jantamos, quando ele voltou que aconteceu tudo. Mãe ele está transtornado, estava batendo a porta, nervoso, bastante irritado. Gritou comigo, a senhora sabe que eu não gosto que gritem comigo.
-Sim. -respondo no automático.
-Estava até agora aqui, foi só eu conversar com a senhora que um tempo depois ele parou. -aperto os olhos, solto um suspiro pesado ainda muito paralisada com tudo. Joaquim no mesmo lugar que eu, divindo o mesmo país, talvez a poucos metros... Não sei. Abro as pálpebras, pisco mais vezes e realmente eu não estou sonhando, eu estou falando com minha filha que muitos anos não a vejo, cujo o pai, é o homem que destruiu a mulher forte, decidida e fria que eu era, antes intacta a qualquer coisa, qualquer mágoa. O único que conseguiu magoar-me de verdade. Balanço a cabeça, seja forte Iara, ele não irá lhe vencer novamente. -Está me ouvindo?
-Sim, sim querida, desculpe.
-Vem me buscar mamãe.
-Gabriela... Te buscar... E-