“KL”, 15 de janeiro, quinta-feira.
Acordou às nove horas. Cedo, para não perder o dia de sol. Animado! Apesar da ressaca e da dor de cabeça.
Achando que a vida merecia, sim, ser vivida.
Pretendia sair daquele emprego de bosta em breve. Pretendia também vender a casa, a mobília e o carro que o tal de Paulo lhe dera e mudar de cidade. E dane-se o babaca do Luís Gruter! Acreditava que não criaria caso. Só teria que inventar uma história convincente.
Talvez se tornasse um assassino profissional. Ou → quem sabe? → um grandioso chefão do tráfico. Ou montaria um bar. Serviço honesto. Que tal os dois? Pensaria no assunto com mais cuidado, no futuro.
Por enquant