Argos voltou para casa de Carlos, ele não foi ver o sobrinho como de costume, parecia se fechar com Carlos em casa, no máximo ele ligava para Suzan e isso estava deixando Ronald intrigado.— Suzan, nas últimas semanas você e o Argos só se falam por telefone, o que está acontecendo? — Ronald perguntou.— Nada, está tudo bem. — Suzan respondeu e sorriu forçadamente.— Ele já voltou do Brasil?— Sim.— E o que ele trouxe de lá?— Está desconfiado Ronald?— Estou e estou cumprindo ordens, Morgan está no meu pé para saber.— Que tal a gente aproveitar enquanto o Marcos está na escola, daqui a pouco ele chega.Suzan passou os braços pelo pescoço de Ronald, ele sorriu para ela, sabia a intenção de Suzan, mas não tinham muitos momentos sozinhos depois que Marcos nasceu.— Está tentando desviar a minha atenção? Não vou esquecer o assunto.— Que pena... — Suzan disse e o soltou, ela se virou para sair do quarto, mas ele a segurou, a puxou para si e a beijou.— Eu disse que não vou esquecer o as

Os dias passaram rápido, Argos avisou Suzan sobre o casamento de Carlos, ela sentiu o irmão triste ao telefone, mas não podia fazer nada, ela sabia que ele estava perdendo alguém. Argos sofreu por Antonella e se fechou depois da morte dela, ele passou 8 anos sozinho antes de finalmente conhecer Marcela, mas pelo jeito o destino estava tirando ela dele também.A festa de casamento seria no jardim da casa de Carlos, a própria noiva havia organizado tudo, a decoração era simples, assim como a cerimônia.Depois dos votos trocados, Suzan fazia companhia a Argos enquanto Ronald falava com os membros da organização, ele mostrava como o seu garoto estava grande e forte, sussurrava para Marcos não ouvir que ele já tinha um acordo e seria o braço direito do futuro negociador.— Meu irmão, devia pedir para trocar de posto, ir para outro lugar.— Não Suzan, o Carlos é meu amigo... E aqui eu tenho você por perto.— Cadê ela? Eu não a vi direito na cerimônia.Argos apontou Marcela que olhava para e

Suzan passou a tarde assistindo Marcos treinar com o irmão e conversando com Pietra, ficou feliz em ouvir sobre um beijo que ele deu na moça, pensou que finalmente Argos teria a chance de ser feliz.Ela chegou em casa e Ronald já havia voltado.— Oi meu amor, nem te vi hoje o dia todo...— Também estou cheio de saudades. — Ronald disse e a beijou, sentou com Suzan em seu colo e acariciava suas costas.— Credo! Vão para o quarto! — Marcos disse ao passar para cozinha.— Quando você for casado e passar o dia todo longe da sua esposa vai me entender. — Ronald disse.— Não vou me casar... Acho difícil... Esquece! — Marcos deixou a água na pia e subiu.— O que foi isso Ronald? — Suzan perguntou.— Eu conheço bem esse sentimento, acho que já passei por isso.— Fale com ele, ele te ouve...Ronald subiu e Marcos estava mexendo no computador, ele estava fazendo um trabalho para a escola quando Ronald entrou.— Filho, podemos conversar?— Claro.— Eu nunca vejo você falando de meninas, de namor

Suzan saiu da cozinha brava, ela não gostou da informação, naquele momento não sabia o que era pior, suas suspeitas ou a verdade.Ronald a seguiu até o quarto, ele a segurou em seus braços, estava confuso sobre a opinião de Suzan.— O que foi agora? Já sabe que eu não estive com mulher nenhuma.— Ronald, ele tem 16 anos! Onde estava com a cabeça de levar o nosso filho, menor de idade em um lugar desses?— Suzan, os jovens da organização crescem cedo, o Marcos vai assumir um posto perigoso e cruel, a única missão que ele tem é matar, ele precisa aliviar o que vai ver de alguma forma, seja com sexo, fumando ou bebendo, não tem muitas escolhas...— Não me diga que... Não Ronald, você não o ensinou a fumar?Ronald ainda tinha Suzan perto dele, ele apenas abaixou a cabeça e não respondeu.— Ronald, no que quer transformar o nosso filho? Como pode colocar essas coisas diante dele?— Suzan, eu estava lá! Eu estou sempre perto dele, o Marcos tem curiosidade como qualquer outro garoto, se eu p

ANOS DEPOIS...Suzan estava feliz com a família que construiu, Marcos estava as vésperas do casamento com Megan, ele havia pesquisado um local grande que usaria como academia, sua função seria preparar os novos membros da organização, ele estava ficando cada vez mais famoso nisso e faria dessa prática a sua principal renda.— Oi mãe... — Marcos chegava com o pai de carro, ele não ficaria muito, mas precisava sair um pouco da casa da família Hiss.— Oi meu filho, está tudo bem? — Suzan perguntou.— Está, só o senhor Carlos que acha que a Meg é um bebê, ela será a minha esposa e ainda a trata como um bebê, não me deixa chegar perto dela.— Claro, você parece um cachorro no cio perto da menina. — Quem disse foi Ronald.— Pai, eu conversei com o senhor Carlos, estou naquela casa a anos e já temos uma data para o casamento, não precisa disso tudo.— Eu sei, mas não menti... E aquele seu projeto, já conseguiu o que precisava?— Quase, consegui pagar o espaço e a casa com o que tenho, mas ai