Liam se aproximou na cama, fechando a distância entre eles. Ele ignorou o debate sobre a comida e se inclinou, beijando os lábios dela de uma forma doce e gentil, uma carícia mais do que uma demanda.Olívia se afastou ligeiramente, os olhos desconfiados. — O que você está planejando? — ela perguntou, a sobrancelha arqueada. A ternura repentina dele era suspeita. Liam soltou uma risada baixa, o som grave e agradável. — Eu? Não estou planejando nada. Apenas... apreciando. Mas então ele a beijou novamente, e dessa vez foi com mais vontade, mais profundo, injetando uma dose da intensidade que sempre existiu entre eles. Ele a provocou, deslizando a mão pela nuca dela, e a envolveu completamente. Ele cuidadosamente retirou o pote de iogurte de suas mãos e o colocou na mesa de cabeceira. Olívia tentou resistir, colocando a mão no peito dele em um protesto suave, mas ele a beijou de novo. A cada toque e a cada beijo profundo, a resistência de Olívia se transformou em uma resposta apai

Em um reflexo surpreendente de honra e responsabilidade, Dmitri se colocou instantaneamente na frente de Liam e Olívia. O movimento foi rápido, mas não rápido o suficiente. Igor desferiu o golpe de raiva, e a lâmina cravou-se no abdômen de Dmitri. Um gemido abafado escapou dos lábios dele. Ele cambaleou, o sangue escuro manchando rapidamente o linho de sua camisa branca. Os homens leais de Dmitri avançaram como um só, com uma ferocidade silenciosa. Eles caíram sobre Igor, dominando-o instantaneamente. O grito de Igor foi sufocado pela força brutal que o arrastou para longe. Liam deu um passo à frente, mas Dmitri ergueu uma mão ensanguentada, parando-o. — Desculpe-nos, não conseguimos resolver isso silenciosamente. — Dmitri sibilou, a dor evidente em seus olhos de gelo, mas a autoridade ainda intacta. Ele se manteve ereto, como se o corte na fosse nada. — Vou tomar as providências necessárias. E cuidarei de Igor pessoalmente. Meu erro será pago em sua totalidade, Hawksmoor.

A manhã chegou suavemente ao Erebo. O iate cortava as águas tranquilas enquanto a luz dourada do sol invadia o camarote principal. Olívia estava aninhada a Liam, sentindo o peso da nova promessa em seu pescoço. O silêncio foi quebrado pelo som estridente do telefone de comunicação segura de Liam. Ele resmungou, mas atendeu no segundo toque, sem sequer verificar o identificador. — Sim. A voz do outro lado era alta, eufórica e carregada de alívio. Era Patrick. — Ela nasceu! Liam, ela nasceu! — Patrick gritou, a voz de um homem que acabara de passar por uma maratona emocional. Liam se sentou, imediatamente atento, e Olívia se apoiou em seu ombro. — Ei caçula! Parabéns! — Emma. Emma Louise Hawksmoor — Patrick anunciou, visivelmente, inchado de orgulho. — Ela é linda, cara. Linda, igual à mãe. Absolutamente perfeita. Liam sorriu, virando-se para Olívia e beijando-a na testa. — Ela é uma garota de sorte por puxar a genética da mãe — Liam respondeu, o comentário galanteado

Olívia assentiu, constrangida, olhando para baixo. Droga. Fui pega. Mas olhar aquele rosto tão relaxado se tornou impossível evitar. A rotina íntima entre os dois estava a cada dia mais enraizada nela, como ela poderia resistir mais? — Eu... eu não resisti — ela sussurrou. Liam sorriu, um sorriso lento e predador. Logo, arremessou a pasta de seu colo para o chão. — Você é muito cruel, Sra. Hawksmoor. Como posso me conter quando você me beija assim? É um convite tentador... Ele não esperou por uma resposta. Liam a beijou com uma intensidade que apagou qualquer resquício de sonolência no seu próprio corpo. Suas mãos subiram pelas costas dela, envolvendo-a e trazendo seu corpo para perto, colando-os um ao outro. O roçar dos corpos um estímulo quente. O beijo se aprofundou, a língua de Liam explorando a boca de Olívia com uma urgência que ela respondia com igual fervor. Ele desfez a toalha de seus cabelos, os dedos emaranhando-se nos fios molhados enquanto a beijava com mais forç

Olívia saiu rapidamente do quarto, a ansiedade pela ausência de Liam temporariamente sufocada pelo barulho vindo do andar de baixo. O ruído do carro que ela ouvira não era Liam, mas realmente a família chegando em peso. O som que invadiu a casa era uma mistura vibrante de risadas, vozes altas, o choro suave de um bebê e o arrastar de malas. Olívia desceu as escadas e encontrou a sala de estar em um estado de alegre caos. O primeiro carro que chegou trouxe, Arthur Hawksmoor, o patriarca, acompanhado de Vanessa, sua elegante e eficiente assistente, ainda que fosse o segredo para todos os outros , os membros da família já sabiam que ela era na verdade a amante secreta do pai. Não era muito convencional, mas conviver com Vanessa era muito melhor do que a senhora Eleonor Mas a maior parte do barulho vinha do outro grupo que rapidamente saíram quando estacionaram o carro, Patrick, com um semblante exausto, mas orgulhoso, carregava o bebê conforto. Isabel estava radiante, com a pequena