TODOS os capítulos e episódios de Renascimento da Luna Partida: Uma Segunda Chance para o Coração da Luna a A. Leilani - Página 2 - BueNovela

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Todos os capítulos do Renascimento da Luna Partida: Uma Segunda Chance para o Coração da Luna: Capítulo 11 - Capítulo 20

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Lumina (Luna)Observei o rosto do meu filho cair quando leu a mensagem no meu telefone. Seus olhos, que eram iguais aos do pai, ambos verdes, estavam cheios de decepção.Era uma expressão que tinha visto muitas vezes para contar tanto na minha vida passada quanto nesta.— Papai não vai vir, vai? — Ollie perguntou, já sabendo a resposta.Me ajoelhei ao nível dele, deixando meu telefone de lado enquanto o segurei gentilmente.— Não, querido. Ele não pode vir hoje.— É por causa do meu projeto de arte? Ele não quer ver? — seus pequenos dedos estavam se agarrando à bainha da camisa dele, torcendo. Era um hábito nervoso que tinha desenvolvido recentemente.— Claro que não — disse, afastando seu cabelo para trás.— Seu pai só tem... responsabilidades.— Mais importantes que eu? — ele soou tão triste que me fez sentir esmagada de novo.Na minha vida anterior, eu teria feito desculpas para Xenois. Teria dito ao Ollie que seu pai o amava mais que tudo, que o trabalho só o mantinha

Lumina (Luna)Queria verificar quem era. Porque não estava esperando Xenois, mas Ollie foi mais rápido que eu e mal consegui agarrá-lo para não correr em direção ao som da porta.— Papai? — Ollie gritou, já correndo em direção ao corredor.Segui atrás lentamente, sentindo pavor e raiva. O que estava fazendo em casa?Mais importante, por que estava aqui em vez de com Sophia e Riley?Xenois estava parado na entrada, parecendo um pouco hesitante como se tivesse sido pego fazendo algo errado. Quando Ollie se jogou nas pernas do pai, vi algo passar pelo rosto dele. Parecia muito com culpa, mas desapareceu tão rapidamente quanto apareceu.— Oi, amiguinho — disse, sua voz soando alegre como se fosse forçada. Era estranho. Aconteceu alguma coisa? — O que você fez hoje?— Fiz um projeto de arte! — Ollie gritou animadamente balançando a mão enquanto se virou para verificar se eu estava lá antes de puxar a mão dele. — Mamãe disse que você não estaria em casa, mas está! Vem ver!Xenois

Lumina (Luna)Já estava na cama lendo quando Xenois finalmente se juntou a mim no nosso quarto.Ele se movia pelo nosso quarto silenciosamente tentando não me perturbar. Não importava porque não estava dormindo. Mantive meus olhos fixos no meu livro, embora não tivesse virado uma página em dez minutos.O colchão afundou quando ele se sentou do lado dele da cama. Podia senti-lo me observando, provavelmente reunindo coragem para qualquer conversa que achava que precisávamos ter.— Ollie está dormindo — disse finalmente. — Ele realmente amou aquela história.— Hmm — respondi com indiferença, ainda sem olhar para cima do meu livro.— Luna, podemos conversar?Na minha vida anterior, essas palavras teriam me dado esperança de que as coisas iam melhorar ou algo assim.Agora sei melhor. Fechei meu livro lentamente e o coloquei na mesinha de cabeceira.— Sobre?Xenois passou uma mão pelo cabelo, um sinal revelador de que estava nervoso sobre o que queria dizer. — Deveria ter te cont

Lumina (Luna)Me juntei a eles no balcão, tomando meu próprio café enquanto os observava conversando, ambos animados na conversa em que estavam absorvidos. Eram momentos como esses, especialmente o quão raros eram — que me mantiveram esperançosa na minha vida anterior.Mas agora sei melhor. Esses momentos eram pequenos, logo a serem cobertos completamente por promessas quebradas e cadeiras vazias nas mesas de jantar.— Ollie, termine — disse, verificando o horário. — Precisamos te vestir para a escola.— Sobre isso — Xenois disse, colocando sua xícara de café de lado enquanto me olhou. — Pensei que poderia levar Ollie para a escola hoje.Levantei uma sobrancelha, genuinamente surpresa com essa oferta. — Você tem tempo para isso?— Reorganizei algumas reuniões — disse, não exatamente encontrando meus olhos — pensei que seria legal passar um tempo com ele.Olhei para Ollie, que estava olhando entre nós com uma leve carranca no rosto, claramente surpreso com as palavras do pa

Lumima (Luna)O consultório médico estava exatamente como lembrava. Dra. Martinez tinha sido nossa médica da família por anos, uma doutora competente o suficiente, mas que falhou comigo quando mais importou.Na minha vida anterior, Dra. Martinez tinha me falado sobre o sifão mágico que estava acontecendo e me informado para contar ao Xenois, o que fiz repetidamente, insistindo que algo estava errado, só para Xenois descartar e dizer que eram doenças normais da infância, nada com que se preocupar.E sem a permissão dele, as mãos da Dra. Martinez estavam amarradas e ela não podia fazer nada para me ajudar. Quando ficou sério, já era tarde demais.Não desta vez.— Sra. Blackwood — Dra. Martinez disse, olhando para cima do computador quando entrei no consultório. — O que posso fazer pela senhora hoje?— Quero um exame completo do corpo para meu filho — disse indo direto ao ponto, me sentando na cadeira em frente à mesa dela.Ela piscou, claramente surpresa com minha pergunta.—

Lumina— Matriculamos ele na Escola Elementar Silver Creek — Sophia respondeu suavemente. — Um novo começo, longe da... matilha anterior.Acenei, entendendo o subtexto que estava dizendo. Sophia era a companheira do antigo Alfa que morreu... e especialmente com eles tentando encontrar um substituto, Riley como filho do Alfa teria enfrentado desafios de outros lobos mais fortes, especialmente se o próprio lobo dele fosse tão gentil quanto parecia.— Ollie também vai lá — disse, direcionando minhas palavras ao Riley. — Talvez vocês fiquem na mesma classe.O rosto do menino se iluminou antes de olhar para a mãe que estava o encarando antes de dizer devagar. — Sério? Isso seria demais!— Riley, que tal escolher algumas frutas para nosso café da manhã amanhã? — Sophia sugeriu, seu tom deixando claro que isso não era realmente um pedido.— Fique onde eu possa te ver.Enquanto Riley acenou com a cabeça e acenou para mim antes de se afastar, Sophia se virou para mim, sua fachada cain

LuminaA ligação veio imediatamente enquanto estava guardando as compras do supermercado. Quase não atendi quando vi o nome na tela: Silvia Blackwood.Minha sogra raramente ligava a menos que fosse absolutamente necessário, e quando ligava, geralmente significava problema. E nesse caso eu era a que recebia.— Lumina — sua voz estava fria enquanto falava quando atendi a ligação.— Venha para casa. Agora.— Desculpe, mas estou ocupada com— — Não foi um pedido — disse e encerrou a ligação enquanto afastei o telefone dos ouvidos e olhei para meu telefone, sentindo aquele pavor familiar no estômago.Na minha vida anterior, ligações assim sempre eram seguidas de alguma nova humilhação ou raiva jogada em mim, novos lembretes do meu lugar real na árvore genealógica.Mas não era mais a mesma pessoa, e não deixaria eles me intimidarem da forma como fizeram uma vez.Ainda assim, a curiosidade foi maior. O que podia ser tão urgente agora que Silvia estava me chamando como uma criada co

Lumina— Vocês querem que eu sente quieta enquanto meu marido tem um caso? Que sorria e aceite enquanto ele brinca de família feliz com outra mulher? Que finja que está tudo bem enquanto sou relegada ao papel de uma esposa conveniente? O troféu da casa? É nisso que estou sendo reduzida?— Você está sendo dramática— — Estou sendo honesta! — rebati gritando para ela pela primeira vez na minha vida.— Pela primeira vez na minha vida, estou sendo completamente honesta sobre o que estão me pedindo. E sabem de uma coisa? Preferiria me divorciar dele. Deixem ele ter seu final feliz com Sophia. Deixem eles ficarem juntos sem se esconder. Pelo menos tenham a decência de contar para todos que ele traiu, mas fez isso por amor.O tapa veio tão rápido que mal vi chegando. Silvia me deu um tapa tão forte que ecoou pelo escritório.— Divórcio não é uma opção — sibilou, seu rosto contorcido de fúria enquanto apontou para mim cuspindo as próximas palavras.— Você não vai desgraçar esta famíli

SOPHIAA viagem para casa estava sufocante enquanto tentava manter minha raiva sob controle.Agarrei o volante tão forte que meus nós dos dedos ficaram brancos, minha mandíbula contraída enquanto cerrei os dentes lembrando de cada momento do meu encontro com Lumina no supermercado.Aquele sorrisinho presunçoso que Lumina me deu, a forma como descartou minhas tentativas de perturbá-la e também a confiança casual que tinha na voz quando disse aquelas palavras que ainda me deixam irritada."Você pode ficar com qualquer relacionamento que tenha com meu marido."Soou como se estivesse me dando permissão para namorar o marido dela. Como se tivesse algum poder nesta situação.Riley estava falando alegremente no banco de trás, completamente alheio à raiva fervendo dentro de mim.Estava falando sobre conhecer a mãe do Ollie, sobre como ela parecia legal, sobre como estava animado para possivelmente estar na mesma classe que o filho do Alfa.Cada palavra parecia uma faca sendo cravada no

SophiaO telefone vibrou de novo quando o alcancei na mesa e verifiquei quem estava ligando.Era Xenois. Timing perfeito.Respirei fundo, me recompondo antes de atender. Esta era minha chance de transformar o encontro de hoje com Lumina a meu favor.— Alô, Xenois — disse, soando triste e desapontada com meu dia.— Sophia, como está? Queria saber como você e Riley estão. Como foi seu dia?Sua voz soava calorosa e preocupada comigo e senti uma dor familiar no peito.Este era o Xenois que lembrava de anos atrás, aquele que costumava se importar com meu bem-estar acima de tudo.— Foi... difícil — disse enquanto me sentei no sofá próximo e permiti que exaustão colorisse minhas próximas palavras.— Levei Riley ao supermercado para pegar algumas coisas para o jantar, e encontramos sua esposa.Houve silêncio do outro lado da ligação antes dele falar. — Lumina estava no supermercado?— Sim, com Ollie. E Xenois... — me arrastei, como se estivesse tentando escolher minhas próximas p

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