Cap 21. Flor amassada
Milena demorou alguns segundos para reagir. Ela se afastou um pouco, apenas o necessário para encará-lo melhor. O rosto dele estava calmo demais para quem havia perdido o controle horas antes. Aquilo a desorientou. — Por quê? — perguntou. — Seu avô voltou a te cobrar isso? Marcelo sustentou o olhar. — Sim. — respondeu. — Mas não é por isso. Milena estreitou os olhos e respirou fundo. — Então por quê agora? — insistiu. — Já se passaram dias desde que eu assinei o contrato. E você não falou disso nenhuma vez. Eu até achei que tinha mudado de ideia ou que fosse esperar mais… para ver se sua noiva acordava. O maxilar dele se contraiu por um instante. — Contratos existem para serem cumpridos. Ela desviou o olhar, um lampejo de decepção surgiu em seus olhos. Era isso, apenas cumprindo o contrato. — Claro... será como você quiser. Marcelo soltou o ar devagar, se xingando mentalmente por ter dito aquilo. Milena tentou se levantar, mas ele a impediu, segurando sua cintura
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