Guillermo RuschelImaginar que ela possa ter alguém a esperando em casa já foi o suficiente para me deixar incomodado, mas ainda fiquei em silêncio. Nada disso me diz respeito, então não devo me importar com nada além da segurança dela.Como o cavalheiro que sou, claro. — Me desculpe.Ela disse ao quebrar o clima tenso que desceu sobre nós, fechando os olhos, respirei fundo, tentando colocar minha raiva de lado, pois de fato, estou morrendo de raiva. Sinto raiva por eu estar levando ela para casa, sinto raiva com o fato de ela ter sido grosseira, e me sinto enfurecido, e muito puto por imaginar ela com outro cara. — Você não me deve nada, Caroline. Está é apenas você. A controladora que não sabe viver sem suas próprias regras.Nesse instante, vi o quanto eu a atingi com minhas palavras. Puxando o ar para meus pulmões, apertei o volante entre meus dedos e conduzi o carro para o acostamento, e foi nesse momento em que Caroline abriu a porta do carro e desceu sem
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