John Ao chegar ao estacionamento, John caminhou apressado até seu carro. Seu motorista, Spencer, conversava com James, o motorista de Elizabeth. Assim que viu o patrão se aproximar, Spencer prontamente abriu a porta para que ele entrasse.— Senhor Walker — disse Spencer, com a voz firme e respeitosa.John não respondeu. Nem sequer olhou para o motorista de sua esposa ao passar por ele, como se James fosse invisível.Assim que o carro se colocou em movimento, as palavras do avô ecoaram em sua mente, misturadas à imagem de Elizabeth sendo tão carinhosa com Oliver. Mas, como um veneno escorrendo lentamente, outra lembrança veio à tona: as palavras de sua mãe, ditas dois dias antes, ao vê-la na UTI segurando a mão de Oliver.“Não se deixe enganar por essa encenação. Essa garota sabe muito bem como parecer perfeita.”Pela primeira vez, John sentiu uma pontada de dúvida. E se sua mãe estivesse certa? E se Elizabeth fosse mesmo apenas uma atriz excelente naquele palco que chamavam de famíl

Os cinquenta minutos seguintes passaram em um ritmo intenso. Pamela detalhou cada etapa da implementação do projeto, desde a fase de testes pilotos em rotas de menor fluxo até a integração total com IA para roteirização dinâmica. John absorvia tudo em silêncio, interrompendo apenas para apontar falhas mínimas ou pedir simulações adicionais.Quando Anne retornou discretamente para recolher as xícaras vazias e repor a jarra de água, quase não foi percebida. — Isso é tudo que tenho para hoje — disse ela, finalmente fechando o notebook. — Amanhã, apresentaremos juntos no comitê?John inclinou-se na cadeira, cruzou os braços sobre a mesa e a observou em silêncio por alguns instantes antes de responder. Ele analisava não apenas o projeto, mas a mulher à sua frente, queria ver se ela era mesmo competente. Afinal ele sabia separar negócios da vida pessoal. O que Pamela pretendia na área pessoal, não lhe interessava.— Amanhã você apresenta esses tópicos para o comitê. Eu apresento a integraç