Saíram de casa irradiando felicidades. Depois de muito tempo procurando, finalmente havia uma chance de Anne se recuperar. No hospital, foram direto para o quarto dela, Anne ainda não sabia os resultados dos exames. Encontraram ela de bom humor e foram recebidos com um grande sorriso. - Que bom que vieram juntos. Dá gosto ver como forma um belo casal. Promete para mim que vai cuidar bem dela, Christopher.- Mãe, minha vida sem Lindsay não tem sentido. Eu nunca vou deixar ela ir.- Eu fico tranquila em saber que estão bem! - Mãe, saíram os resultados dos exames. Foram compatíveis. - Eu sabia que iria ser, desde que conheci Lindsay senti que ela atrai boa sorte. Mesmo brincando, Anne estava emocionada. Se tudo desse certo, logo poderia estar em casa curtindo sua família. - Obrigada, mesmo que não funcione, é o gesto mais precioso que poderia fazer por mim. - Sogra, temos que pensar positivo. Vai dar tudo certo e logo estará em casa com seu neto. - É tudo que mais quero!

Os olhos de Christian escureceram ao ver a cena. Seus dedos se fecharam e não passou despercebido a nenhum dos adultos. Era uma situação constrangedora para todos. - Vamos tentar manter a paz nessa casa pelo bem de sua mãe. Não quero discutir com você, já deixei a situação bem clara na última vez que nos vimos. - Eu nunca concordei! Christian falou de forma desafiadora, a voz com um leve tom de irritação. Parecia prestes a partir para cima de Christopher a qualquer momento. Lindsay se sentiu mais tranquila por trazer Penélope para dentro da casa. Até então, os seguranças estavam na casa a cem metros da casa principal. Já prevendo que Christian poderia causar problemas, ela deixou a equipe em alerta. Com medo de Christian se exaltar, fez um sinal para Beth retirar Irwing da sala. - Beth, leve Irwing para brincar um pouco lá fora. Ele está pedindo para ir desde que almoçou - Sim, vou levar ele para ver os peixes. - Obrigada, Beth! Após a saída do filho, Lindsay, foi firme ao

Dentro da igreja, Lindsay estava sentada ao lado de Christopher. Fez suas orações pela saúde de Anne e agradeceu pela sua família. Depois do culto, foram para o parque como havia prometido ao filho. - Mãe, posso ter uma dessa? Irwing pediu com os olhos brilhantes. Um painel a frente exibia pipas coloridas. Olhou para Christopher pedindo socorro, não sabia soltar pipa, se Christopher não soubesse não havia sentido em comprar. - Deixa que eu resolvo! Pegou o filho pela mão e foi até às pipas. - Vamos comprar a mais bonita que tiver. O papai vai te ensinar a empinar pipas bem alto. Pouco depois eles voltaram carregando a pipa em tons de azuil e vermelho. Andaram até o local próprio para soltar pipas e Lindsay se sentou em um banco enquanto observava pai e filho se divertindo. Irwing dava gritos de felicidade e às vezes batia palmas empolgado. Christopher colocou a pipa no alto e segurava a mão do filho, ensinando como manter ela no ar. Pouco depois, Maria e Beth viera

Depois da conversa com Christian, não teve como Anne não ficar agitada. Com isso, não conseguiu dormir no horário, a pressão deu uma alteração e a ansiedade era visível. Na segunda-feira chegou ao hospital e seu médico acabou achando melhor não fazer o procedimento. - A paciente não está estável, nesse caso não é recomendável fazer a cirurgia. - E quando achar que daria para fazer? Christian perguntou preocupado. - Não posso dizer com precisão, tudo depende do estado da Sra Norton. A pressão subiu, ela está muito ansiosa. O melhor é esperar ela se acalmar. Sabemos que é normal a paciente ficar ansiosa, mas a pressão tende a se elevar ainda mais, temos que deixar ela bem relaxada. Saber que não iria fazer o procedimento, deixou Anne ainda mais agitada. Mesmo com medo de não voltar viva da mesa de cirurgia, ela queria tentar. Lindsay se esforçou muito e não queria decepcionar a nora. - Mãe, tente não se exaltar. O importante agora é sua saúde, se concentre nisso e deixe o

Christopher desceu e conversou com o pai por mais de uma hora. Diferente do irmão, ele estava se dando bem com David e Sofia. Não julgava seu pai ou fazia acusações sem sentido como Christian. E Sofia como mulher do pai, também o tratava bem. Não tinha do que reclamar. - Pai, sei que gastou muito durante o tratamento do Christian. Já lhe disse que pode vir a mim se precisar de qualquer coisa. - Está tudo bem. O Chris tem a renda dele. O que eu e Sofia ganhamos é suficiente para nós. - Vou lhe dar uma pensão mensal. Passe seus dados bancários para Penélope e ela vai cuidar disso. David não se sentia à vontade para aceitar dinheiro desse filho. Criou Chris com todo cuidado e lhe deu o que teve condições de dar. Para Christopher, ele não fez nada, como poderia aceitar sua ajuda? - Pai, prometi à minha mãe que daria apoio ao meu irmão. Mas sabemos que não vai aceitar nada vindo de mim. Então vou te dar uma pensão e se precisar, não me importo que ajude ele. David estava surpreso ta