Amanda desde que voltou, ligava insistentemente para Darlan, porém, por Darlan não querer aproximação, geralmente dizia estar ocupado, ou simplismente não atendia. A verdade é que chegou a pensar que a sua volta tenha enfluenciado na decisão de Lizandra de o deixar. Darlan praticamente implorou para que Lizandra desse a eles uma chance, mas ela foi inflexível e não voltou atrás. Vê-la saindo de sua casa levando as poucas coisas que tinha levado o deixou com o coração partido, era como se eles morassem juntos há anos, pela tristeza que sentiu ao se despedirem. Pôde ver que ela também estava triste, mas pela insistência ele a permitiu partir. Chegou a pensar que ela tivesse dúvidas em relação a paternidade da criança, o que não era improvável, já que ela realmente dividia a cama com um outro homem quando se relacionaram pela primeira vez. A verdade é que ele algumas vezes também duvidou ser o pai, mas essa dúvida ele nunca disse a ninguém. Rafael ficou surpreso pela decisão rápid

Ao ver quem é, Darlan sorri. Sim, era ela, a amulher de sorriso bonito e olhos da cor das folhas de outono, Lizandra. Sem perder tempo ele atende a ligação. — Alô! — Você me ligou? — Lizandra pergunta, feliz por ele ter novamente ligado para ela. — Eu estive em sua casa e como estava tudo as escuras, fiquei preocupado. — Eu vendi a casa — Lizandra pensa um pouco — Você queria falar comigo? — Eu queria te ver — Darlan, não mentiria — Estou com saudades. — Quer conhecer o meu apartamento, assim você aproveita e conhece a minha mãe — Lizandra tinha pretensão de se manter distante, mas a verdade é que também estava com saudades. — Vou adorar — Darlan não podia se sentir mais feliz — Que bom que não está sozinha. — A minha mãe veio passar alguns dias comigo, inclusive, pensei em convidar Lara para vir jantar comigo hoje, mas não consegui falar com ela. — Ela está na casa dos meus pais, a minha mãe também me chamou, mas não tive um dia muito bom, e não quis que se tor

Darlan estava se sentindo realmente feliz, afinal com uma simples atitude ele havia reconquistado a mulher por quem estava apaixonado. A verdade é que ele havia ficado surpreso com a decisao de Lizandra, algo deve ter acontecido para ela mudar de ideia, já que estava tão decidida ao terminar o relacionamento entre eles. Mas independente do motivo que a fez mudar de ideia, ele gostou de saber que ela não havia o esquecido, e que não deixou de pensar nele um dia sequer, assim como aconteceu com ele. Pensa ele sorrindo. — Oi amor! Como eu estava com saudade de atender uma ligação sua. — Minha mãe hoje vai passear com algumas amigas e eu estava pensando se não quer vir ficar comigo. — Como eu posso dizer não para a mulher da minha vida — Lizandra se sente lisonjeada pela demonstração de carinho — Mas que tal a gente sair para jantar primeiro, eu passo para te pegar, pode ser? — Ótimo, não posso dizer que não gostei da ideia — Lizandra mesmo querendo ir jantar com ele, tem alg

Lara se afasta de todos, com o coração em frangalhos. Sempre soube das traições de Luiz, mas vê-lo aos beijos com outra mulher a fez sentir ódio de si mesma, isso por nunca ter tido coragem de pôr um ponto final em seu casamento, que considerava um fracasso. — Lara onde você vai? — Darlan segue a irmã. — Eu não fico mais nenhum dia com esse miserável, se for preciso moro debaixo da ponte, mas eu não volta para casa, tenha certeza disso — Lara pela primeira vez se sente com coragem de fazer tal coisa. Ela estava cansada de ser a errada, perante os outros, até mesmo daqueles que considerava os seus protetores. Lara não se importa com as pessoas a olhando e cochichando, provavelmente estavam pensando que ela jamais teria motivos para chorar, isso por ela ser rica e ter um marido de uma beleza admirável. Luiz era aquele que não apenas era desejado pelas mulheres, ele desejava todas as mulheres, principalmente as bonitas, ela pensa se sentindo inferior a todas essas mulheres — L

Leonor olha para Rafael e deixa o sorriso morrer. Parecia ser mentira estar ali de frente para o homem que pensou nunca mais o ver. Apesar dos anos ele ainda era o mesmo Rafael, as rugas e os cabelos grisalhos faziam parte de sua aparencia agora, mas os seus olhos ainda eram tão lindos quanto podia se lembrar. Leonor, pensa em se afastar, mas muda de ideia, não fugiria dele, mesmo assim prefere permanecer em silêncio. Ela desvia o olhar, mas permanece onde está, afinal não foi ela que foi até ele. — Por que está aqui? — Rafael volta a perguntar a olhando sério e Leonor o encara, sem se intimidar com o seu jeito rude de falar. — Porque eu fui convidada pelo meu genro, simplismente por isso. — Ele não é o seu genro, saiba disso — Rafael fala com ênfase. — Diz isso porque minha filha ainda não é casada com ele? Se for por esse motivo não se preocupe, eles logo estarão casados e criando o filho deles. — Eles não podem se casar, sua filha nem é capaz de dizer quem é o pai