Maura e Natanael olharam para Lia, surpresos.— Como você sabe disso, amor? — perguntou Natanael.— Vi, quando Maura cuidava de mim, ela cortou a ponta do dedo e nossos sangues se misturaram e uma imagem que estava em sua cabeça, Natanael, fez-se presente. É no instituto. — relatou Lia.— Isso foi incrível! Eu me sinto tão feliz, obrigada, Suprema Luna. — As lágrimas encheram os olhos de Maura, enquanto falava.— Creio que, visões do futuro, fazem parte do meu poder como Suprema bruxa. É como clarividência, mas depende da necessidade emocional da pessoa. É mais como um consolo. — explicou Lia.— Isso é realmente, incrível!!! — disse Maura.— Minha fêmea poderosa, não é à toa que tantos lhe querem. Mas você é MINHA, só minha. Te amo tanto… — Natanael falou enquanto andava para casa.— Também te amo, meu amor.— Me perdoou, Lia? — perguntou Natanael, atraindo a atenção de Maura, que olhou os dois com sobrancelhas franzidas.— Claro que perdoei, na verdade, eu precisei entender para perd

NarradorO dia amanheceu ensolarado, o céu estava limpo, assim como a atmosfera. Todos os habitantes da Cidade do Supremo, dormiram até mais tarde, porque apesar dos homens serem diurnos, os lobos são noturnos e nas noites de lua cheia, os lobos imperam e passam a noite correndo e caçando, seja o alimento, seja suas companheiras.Os horários de trabalho eram flexíveis, assim como as funções de cada um, todos trabalham no que gostam, em sistema de cooperação. Devido a noite cansativa, as escolas não abriram e o comércio só funcionou na parte da tarde. Os casais quando levantaram, era notório o cansaço, assim como o brilho da satisfação.Leonardo levantou-se sozinho e preocupado. Em oposto a situação dos outros, não tinha companheira, nem amigos ou família e estava cismado com uma questão que não lhe saía da cabeça: por quê, ali sendo a Alcateia dos Supremos onde mora a Peeira, os desgarrados continuam cercando o local para atacar, ao invez de entrar e pedir asilo?Precisava conversar c

De repente, a bruxa se virou para a porta e apareceram seus olhos brancos pela cegueira, esbugalhados em um rosto envelhecido e com a pele enrugada grudada aos ossos. Sentou-se de um salto, perguntando:— Quem está aí, quem está aí? Quem conseguiu passar pelas minhas barreiras? — perguntou o ser nefasto.Natanael apareceu e ela sentiu seu poder e se encolheu no canto da cama, grudada na parede.— Olá, bruxa negra.— O que você quer comigo, ceifeiro, ainda não é chegada a minha hora, ela prometeu. — esbravejou a criatura.— Ela só promete e não cumpre, mas eu sim, chegou a sua hora, acabou, vá para o seu castigo eterno — deixando suas garras saírem, cortou-lhe a cabeça fora e com um estalar de dedos, fez o fogo surgir e incendiar tudo.Sumiu da mesma forma que chegou e desfez a magia negra que cobria o lugar. Só então, foi ao encontro dos usurpadores. Eram vários, um grupo de renegados estava na floresta e outro, no centro da Alcateia, fazendo algazarra. Já era noite naquela parte do m

— Minha fêmea gosta de admirar seu macho? Lhe agrado, meu amor? — perguntou ele, ao sentir o aroma de sua excitação.— Não seja indiscreto, meu macho Alfa safado. — respondeu ela, envergonhada, andando em direção a ele e o abraçando pela cintura.— Podemos namorar se você também quiser. — sugeriu ele, dando uma direta.— Sei. Isso significa que você quer. Não me oponho, mas não sei o que é namorar. — falou ela, com tanta inocência, que o comoveu.— Não tem problema, eu te ensino e aproximando seu rosto do dela, beijou sua boca de forma carinhosa, mostrando a ela como se faz. — É isso, vamos nos beijando, abraçando, tocando, esfregando, mas por enquanto, não chegaremos nos finalmente, vamos esperar terminar o tempo de resguardo.— Entendi. Gostei, quero namorar bastante, então. — esticou-se para continuar beijando.Ele levou-a para sentar na poltrona, colocando-a em seu colo e se entregaram aos beijos e carícias. Natanael ensinou-lhe as partes do corpo mais eróticas e que davam mais

Paula passou tanto tempo tentando usar aquela magia tão densa e disponível naquele lugar, que parecia lugar nenhum, mas cansou e acabou dormindo no sofá, depois de tatear toda a sala até encontrá-lo. Não viu quando sua filha foi levada pela densa névoa, que a carregou, desacordada, para fora, onde Natanael a esperava.Ele a segurou nos braços e levou-a mais acima, próximo ao olho d'água que era a nascente do rio e a pousou no chão. Não demorou muito e a Morte apareceu. Não perguntou nada, sabia o que teria que fazer, fez e a alma de Renata saiu de seu corpo, flutuando, ainda desacordada e nela havia uma gosma verde, causada pelo rancor e mágoa pelo que lhe aconteceu.Antes de colocá-la no rio, Natanael limpou-a da gosma e tentou incutir nela, amor de mãe, mas não conseguiu. Lia, que estava só observando, fechou os olhos e enviou a magia do amor de mãe da peeira para ela. Só então, Natanael levou-a flutuando, colocando-a no rio e falando algumas palavras, fez o olho d'água crescer e ba