TODOS os capítulos e episódios de Reaprendendo a amar a May Lima - Página 2 - BueNovela

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Todos os capítulos do Reaprendendo a amar: Capítulo 11 - Capítulo 20

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Trisha McNaJá passava das dez da noite e eu ainda estava no apartamento de Lorenzo, assim que terminamos de comer ele me convidou para sentar no sofá, aqui era bem diferente do meu minimalismo, era bem decorado e tinha todos os móveis que uma casa normal teria. Ele tem uma mesa na sala de jantar que faz parte da sala de TV, tudo no bege, marrom e no branco.– Fez um belo trabalho aqui. – Falo olhando em volta.Várias fotos dele em vários pontos turísticos na Itália e aqui em Nova York, várias dela com o que imagino ser sua família decoram a estante.– Minha irmã me ajudou, ela é ótima em decoração de interiores, trabalha como corretora então entende um pouco. – Responde depois de um gole de seu vinho, eu não estou bebendo já basta o porre de ontem. – Ouvi falar que seu apartamento foi montado por uma loja chique.– E quem disse isso? – Pergunto já imaginando ser o porteiro, é um homem de meia idade que faz perguntas demais.– Encontrei duas senhoras hoje pela manhã conversando com o

Trisha McNaEstou no hospital a um pouco mais de seis horas extrapolando meu plantão de vinte e quatro horas contrariando as ordens de Lorenzo que evitei esse tempo extra todo. Ainda preciso ver meu último paciente internado antes de ir para casa. Ando calmamente pelo corredor da pediatria observando o vai e vem dos médicos e enfermeiros, assim como de alguns acompanhantes de pacientes.Paro na porta e dou duas batidinhas antes de entrar vendo Gabriel, o menino das bolinhas de gude vidrado na televisão na sua frente e sua mãe que faz o mesmo, ao me ver entrar ela logo se levanta e vem ao meu encontro.– Bom dia doutora Trisha.– Bom dia. Como estamos por aqui? – Pergunto chegando perto da cama.– Muito bem! Acho que já posso sair correndo. – O menino fala com um sorriso no rosto.– Estamos quase lá. Você ainda precisa ganhar mais um pouco de peso e recuperar as vitaminas que faltam. – Pego sua ficha e dou uma breve olhada nos resultados dos últimos exames.– Ele é ruim de comer doutor

Trisha McNa–Trisha querida pede comida que estão vindo alguns amigos meus aqui assistir futebol.– Por que não me disse antes? Eu teria deixado tudo em ordem.– Eu decidi agora, dá para fazer o que eu mandei? – o jeito que ele me olha não dá margem a nenhuma discussão, o melhor a se fazer é obedecer.Faço o pedido para mais ou menos dez pessoas, já que ele não me disse quantas viriam. Com tudo pronto deixo organizado a sala de vídeo para quando todos chegarem o que não demora muito. Eram no total de quatro homens todos usando a camisa do time dele, foram todos direto para o local indicado pelo anfitrião. Quando a comida chegou eles já estavam lá então paguei e fui levar para eles. Bati na porta e entrei, mas nenhum deles pareceu ter ouvido então deixei tudo ali na mesa e eles começaram a comer assistindo o jogo. Sinto a mão de Lucca apertando o meu braço e ele me levar para fora praticamente me jogando contra a parede oposta a porta pela qual passamos.– Não venha mais aqui, não que

Trisha McNaDepois do domingo em família entrei de cabeça no trabalho, duas semanas já haviam passado e eu ia para o almoço de domingo brevemente correndo logo em seguida para o hospital. Durante a semana eu intercalada meus dias junto com Beth para as verificações da clínica que já estava no estágio final. Mais algumas semanas e estaria pronto.Saio do meu apartamento e quando estou trancando minha porta ouço meu vizinho saindo também, vamos juntos até a porta do elevador e ele sorri para mim me cumprimentando.– Bom dia Trisha. Bom te ver, moramos e trabalhamos no mesmo lugar e eu quase não te vejo.– Bom dia. Isso é verdade quase não nos vemos. – Sorrio de volta e volto a olhar para a porta do elevador que não chega. A propósito acredito que ele quase não me vê por que eu ando o evitando a todo custo, mas é claro que eu não vou dizer isso.– Me diga como está sendo sua semana. – Eu o olho e percebo que ele realmente está a fim de conversar.– Está bem corrida, muitas crianças doent

Lorenzo CoppolaHoje o dia foi extremamente intenso e incomum, uma sucessão de acontecimentos que daria um bom capítulo de livro.Encontro no elevador, pneu furado, carona, acidente, um morto, três feridos, ambulância, hospital e papelada. Ok, os últimos são comuns para mim, mas não me ajuda a tirar uma loira linda da mente que a propósito estava comigo em quase todos esses eventos.Trisha veio para o hospital na ambulância e eu vim com o meu carro, depois disso não a vi mais. A correria foi intensa, eu tinha uma cirurgia já agendada para fazer e depois dela tive que lidar com alguns pós-operatórios, dar altas e por fim verifiquei as crianças do acidente e agora estou atolado em papéis.Mas uma coisa eu preciso dizer, depois que vi a agilidade e o modo como Trisha lidou com a emergência com a mulher que teve uma parada cardíaca na ambulância fiquei ainda mais intrigado e digamos que interessado. A mulher é linda e uma profissional fantástica. Já é a segunda vez que a vejo em ação em c

Trisha McNaCheguei em casa e depois de um bom banho dormi um pouco, o caos de ontem serviu para esgotar todas as minhas energias. Acordei no início da tarde morta de fome então fiz o que faço de melhor. Fiz comida? Não! Pedi delivery.As vezes não saber cozinhar é uma droga, lando na internet aparecem várias receitas tão boas e bonitas que dá vontade de fazer, mamãe e tia Manu ensinaram todos nós a cozinhar, não que eu não saiba o que fazer e como fazer algumas coisas, só não sei o que acontece, as coisas ficam bem ruins e feias, da família eu sou claramente a pior na cozinha não tenho o jeito, sei lá, deve ser um dom, já Andrew cozinha bem até demais, o strogonoff que ele faz é dos deuses.Assim que meu lanche chega o como assistindo minha série favorita The Good Doctor, depois de quatro episódios fico cansada de assistir. Eis que me surge uma grande ideia, hoje é o meu dia de provar que não sou tão ruim assim na cozinha, vou fazer os biscoitos amanteigados com goiabada da vovó, ess

Trisha McNa– Você o que? – Amanda praticamente grita do outro lado da mesa.Estamos almoçando em um restaurante perto do trabalho dela já que hoje só trabalho mais tarde e passar um tempo com minha cunhada é maravilhoso. Pena que as meninas não conseguiram estar conosco.– Mulher se contenha! Quer que eu anuncie no microfone? – Falo baixo para que só ela escute.– Desculpa. – Fala fazendo uma cara de cachorro abandonado. – É que já estava na hora de você seguir em frente.– Eu não... – Passo as mãos pelo meu cabelo num gesto nervoso ao mesmo tempo que tento ganhar tempo por não saber direito o que dizer. – Olha, para falar bem a verdade eu estou confusa... – Ela me olha com pesar e eu me encolho um pouco na cadeira. – Eu não posso e não quero me machucar de novo, vou acabar entrando em um ciclo vicioso onde entro sempre em relacionamentos tóxicos e nem percebo e depois fica difícil de sair.– Você precisa viver, se relacionar e não deixar que o que aconteceu no passado faça você fica

Trisha McNaMinha vida está resumida em dormir pouco, trabalhar muito, por horas a fio e ainda ficar com o gostoso, digo vizinho/chefe ruivo na cabeça está fazendo eu me complicar com uma falta de concentração surreal.Meus devaneios se perdem no pedido para jantar, o olhar penetrante que aposto que vê a minha alma, os beijos quentes e céus a pegada e que pegada, eu estou pronta para enlouquecer. Estou sentindo até calor mesmo com o frio congelante do inverno.Verifico a hora no meu celular e vejo que extrapolei meu horário de novo, já são quase oito da noite e eu já deveria ter metido o pé às seis. Começo a arrumar minhas coisas e ouço uma batida na porta do meu consultório, autorizo a entrada, mas como estou de costas para a porta não vejo quem está entrando, provavelmente algum enfermeiro ou familiar de paciente pedindo alguma informação ou querendo entender algo sobre medicação ou sobre o estado de seu ente querido.– Sente-se por favor, já vou lhe atender. – Ouço passos e a pesso

Trisha McNaLorenzo me ajuda a sentar e logo se acomoda a minha frente, nos é servido logo em seguida um champanhe e ainda em silêncio fazemos um brinde. Nossos olhares não desgrudaram acredito que pela atmosfera romântica, uma música suave ao fundo e um homem incrivelmente lindo na minha frente. Bebemos um pouco e então resolvo quebrar o silêncio mesmo que este tivesse estranhamente confortável.– Me explique de onde vem essa calma, eu estava querendo quebrar o pescoço do tal Lui.– Paciência é uma virtude. – Ele diz e ri.– Ah, essa virtude Deus não me deu. – Sua gargalhada preenche o ambiente e eu me pego quase babando. Que vergonha!– A gente aprende, por exemplo no trabalho eu tenho que supervisionar uma equipe completa com mais de cem pessoas, se eu não tiver paciência enlouqueço.– É verdade, um dos motivos de eu ter pulado fora. – Falo e lhe lanço um sorriso.– Agradeço por isso, é bom estar aqui.– Não ficou bravo por ter sido uma segunda opção e ainda depois de uma mulher? –

Trisha McNaA gente ia dar o que falar no prédio? Claro ou com certeza? Nossas roupas voltaram aos nossos corpos tão rápido, não tanto quanto foi para tira-las, e ainda foram postas de formas variadas numa verdadeira confusão, nós não estávamos nem ligando para isso já que continuamos nos amassos por todo estacionamento até chegar na porta de acesso ao prédio onde vimos o porteiro noturno nos olhando com os olhos arregalados e um sorriso maroto nos lábios que foi brotando aos poucos.Mal demos boa noite ao homem e já estávamos dentro do elevador. Lorenzo já dava indícios de dominação prendendo meus braços pelos pulsos contra a parede metálica e roçando sua pélvis na minha numa deliciosa tortura.As portas se abrem e entre beijos e amassos vamos para o corredor, algumas peças de roupa já voltaram a ser tiradas ali mesmo.– No meu ou no seu? – Ele pergunta ofegante quando afasta a boca minimamente.– No meu. – Foi o suficiente para sua boca cobrir novamente a minha me encostando na pare

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