Naquela noite, ao voltar para a casa com meus pais, fomos surpreendidos ao encontrar duas pessoas na sala.Era Dom Valentino e Dona Isabella, os pais do Felipe.Minha assistente nos avisou que eles já estavam esperando há um bom tempo.Minha mãe suspirou baixinho:— Na época, seu avô insistiu em te mandar pra Chicago. A família Valentino garantiu várias vezes que cuidaria bem de você.— A gente achava que você e o Felipe acabariam juntos.— E você... recebeu muito da família deles. Agora que vieram até aqui, a gente também não pode simplesmente fechar a porta.Fiquei em silêncio por alguns segundos, depois assenti:— Mãe, fica tranquila. Eu vou resolver isso.Então entrei direto na sala.Dona Isabella, ao me ver, ficou com os olhos marejados:— Silvia… é verdade o que dizem?Você vai se casar?Não queria esconder nada de quem sempre me tratou com carinho.Fui direta:— Dom Valentino, Dona Isabella… Eu não quero mentir pra vocês. O Felipe e eu... acabou.Dom Valentino, sempre calmo, ago

Assim que cheguei em casa, Noemi mal conseguiu esperar e já começou a me contar as últimas bizarrices do casalzinho desprezível.Quando estava prestes a ser expulsa, Liliana confrontou Felipe:— Felipe, por que você não admite logo? Você se apaixonou por mim há muito tempo!— Se você não gostava de mim, então por que se importava tanto? Por que me ajudava, cuidava de mim… e até casou comigo?!Felipe olhou para ela com um misto de cansaço e desprezo.E disse, com toda frieza:— Eu cuidei de você porque a Silvia me pediu. Disse que você era uma grande amiga dela.— Eu só te ajudei para que a Silvia ficasse tranquila.— Se você não fosse a melhor amiga dela, acha mesmo que eu teria olhado duas vezes na sua cara?Liliana não acreditou.Ela enlouqueceu.Se atirou em cima do Felipe, segurando firme na gola da camisa dele.Os olhos vermelhos, e um sorriso insano no rosto:— Agora você vem falar que ama a Silvia? Depois de tudo?— No dia do nosso casamento, eu fiz uma chamada de vídeo com a Si

No dia seguinte ao nosso casamento, Henrique precisou viajar para o exterior por conta de assuntos da família.Hoje, finalmente, ele estava de volta.Mesmo após só uma semana de distância, senti um nervosismo estranho crescendo dentro de mim.Sentei na cama, mexendo nos cantos do lençol com os dedos, sem perceber.Do banheiro, vinham os sons da água do chuveiro.Pouco depois, Henrique saiu, com a toalha frouxamente enrolada na cintura, deixando à mostra o abdômen definido e a linha do quadril, uma visão letal.Ele me olhou de cima, notando meu rosto corado, e riu:— Gostou do que viu?A voz dele era baixa, envolvente como um feitiço.Antes que eu pudesse responder, ele tomou minha boca num beijo intenso, a língua dominando a minha sem me dar chance de recuar.No instante seguinte, me deitou na cama, os beijos descendo do canto da boca, até o maxilar, o pescoço, o colo...Cada centímetro, ele tomava como se fosse dele.Rasgou minha camisola, ergueu minhas pernas, e…O pau dele entrou fu