Todos os capítulos do Meu noivo Morreu e me deixou para o Inimigo: Capítulo 41 - Capítulo 50
68 chapters
Capítulo 41 – Primeiro dia
AlexanderFaz uma semana desde que Evelyn e eu assumimos um compromisso. Tudo é novo para mim, nunca estive em um relacionamento antes. Mas, de certa forma, também é novidade para ela, já que o relacionamento com Brandon não era lá grande coisa.Ela continua na minha casa, e na minha cama, como deve ser. Mas ainda não demos aquele passo, e estou à beira da loucura. Ainda não é o momento para ela. Mas vai ser. Em breve.Jordan e ela têm criado um certo vínculo. A dor que Brandon causou em ambas, de alguma forma, as aproxima. Jordan ainda me traz algo familiar. Outro dia, olhando para ela, me lembrou Rachel. Sophia também lembrava Rachel. Se minha irmã estivesse aqui… teriam a mesma idade.Evelyn começou a trabalhar naquela galeria. Eu disse que não queria, mas ela, como sempre, me desobedeceu. Não gosto de vê-la perto daquele tal David. Eu vejo o jeito como ele a olha.As informações que Jordan colheu valem ouro. A garota é esperta, determinada, forte. Um diamante bruto, pronto para se
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Capítulo 42 – Ataque
EvelynQuando aquele homem me tocou, senti vontade de vomitar. Mas isso não justificava a atitude de Alexander. Ele poderia ter matado o cara.Vim calada o caminho todo, e quando chegamos em casa, fui direto para o quarto. Alexander usou a mesma tática comigo: me ignorou. Mas eu não costumo deixar passar, e ele sabe disso.Só que ele tinha outros planos e, meu Deus, foram ótimos.Ainda não transamos, por mais que eu quisesse. Algo dentro de mim ainda me travava.Mas com Alexander eu não preciso do sexo... Como ele mesmo diz:"Eu sei te fazer se sentir bem."E como sabe. Seus toques, seus beijos, seu jeito possessivo, mas ainda assim carinhoso.Ele não faz com que as coisas sejam sobre ele, mas sim sobre nós. Às vezes, mais sobre mim. E é isso que torna tudo tão gostoso... e me faz querer sempre mais.— No que está pensando? — Alexander perguntou, me puxando para ele e beijando meu ombro.— Que ainda não conversamos sobre o que aconteceu.Me virei para encará-lo.— Te agradeço por me d
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Capítulo 43 – Alguém vai sangrar
AlexanderAssim que cheguei em casa, depois da academia, recebi uma ligação de Chen. Ele disse que Maximilian Schmidt estava em Dallas. E depois de ter a audácia de mandar homens perseguirem Evelyn em Berlim, eu o queria morto. Mas não antes de arrancar todas as informações possíveis sobre Brandon e o esquema em que ele estava envolvido.Só que algo naquela informação não se encaixava. Antes de seguir para Dallas, pedi para que Benjamin checasse. E, como imaginei, era uma distração. Pelo visto, ele me queria fora de Houston. Mas por quê?Evelyn me mandou uma mensagem, e como sempre, me desobedecendo. Avisando que estava indo para a galeria. Liguei para ela, mas ela ignorou minhas chamadas. Pedi para Jordan ir até lá e, claro, mandei um dos meus homens ficar de olho.Foi aí que descobri o motivo de Maximilian não me querer aqui. Ele estava atrás de Evelyn. Meu sangue ferveu. Preparei meus homens. Hoje, alguém iria sangrar... e não seria eu.Quando Owen me mostrou as imagens da galeria,
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Capítulo 44 – Correu tudo bem.
AlexanderOs paramédicos chegaram, e Evelyn ainda estava desacordada. Eles a colocaram na maca e correram com ela até a ambulância. O médico sugeriu que eu fosse junto, como se eu aceitasse algo diferente.No caminho até o hospital, acariciava seu rosto, agora pálido e levemente gelado. O vestido dela estava encharcado de sangue, e o médico tentava estancar o ferimento, pressionando com força.Quando chegamos, a levaram imediatamente para dentro. Não me deixaram acompanhá-la. Eu sabia que era protocolo, mas isso não tornava a espera menos insuportável.Olhei para minhas mãos, ainda sujas com o sangue dela. Me lembrei de uma conversa que tivemos, quando disse a ela que eu não me importava com sangue. Talvez isso tenha mudado.Vi muita gente morrer na guerra. Perdi parceiros, amigos... Mas vê-la assim, baleada, indefesa, foi diferente. Eu não estava preparado para isso, e muito menos... para perdê-la.A morte sempre esteve presente na minha vida, não apenas pelo meu trabalho, mas pelas
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Capítulo 45 – Significado de ceifar
AlexanderLucas foi nos buscar no hospital. Quis que Jordan fosse para casa, mas ela se recusou. Fez questão de me acompanhar até a empresa. Chegamos e fomos direto para o subsolo, para uma das minhas salas de interrogatório. Benjamin e Jackson já nos aguardava na porta.— Como ela está? — perguntou.Passei a mão pelos cabelos. A imagem dela naquela cama me atingiu em cheio.— A cirurgia foi bem-sucedida. Ela está na UTI, se recuperando.Minha resposta foi técnica. Eu não conseguiria descrever como ela realmente estava: em uma cama, sedada, ligada a aparelhos que a ajudavam a respirar... e a viver. Tudo por culpa de um maldito que eu deveria ter matado quando tive a chance, e que agora a deixou no meio dessa bagunça.A raiva voltou. Mas não aquela momentânea, impulsiva. Era uma ira fria, controlada. Eu sabia exatamente onde o culpado estava, e o que ia fazer com ele.— Vamos entrar.Fiz sinal para Benjamin, e Jackson, mas ao ver Jordan se aproximando, a impedi.— Você fica. — Minha vo
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Capítulo 46 – Informações.
 AlexanderDeixei Schmidt no ponto que eu queria, percebi que ele era um fraco enquanto ameaçava Evelyn. Sabia que com a motivação certa, ele me daria tudo que eu queria. Respostas. E toda informação necessária para acabar de vez com a sujeira de Brandon.— Então vamos lá.Disse de forma seca, fiz sinal para Jack que se aproximou, e tirou a mordaça do desgraçado.  — O que exatamente queria com Evelyn, sem enrolação.Falei em um tom seco.— A chave do cofre de Brandon.— E o que o faz pensar que está com ela?<
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Capítulo 47 – Visita dos Anderson.
 AlexanderTive noites ruins. Desconfortáveis. No exército, em missões, até mesmo na infância, quando fugia do meu padrasto. Mas nada, absolutamente nada... se comparava a essa noite.Não consegui ir para o meu quarto. Não era apenas pela ausência dela. Era o fato de ela estar no hospital. Baleada. E eu não ter conseguido impedir.Era o vazio dos meus braços, acostumados ao peso do seu corpo, à respiração tranquila e às mãos adormecidas sobre meu peito.Acordei no sofá. Pedi para Amélia pegar uma roupa no meu quarto, precisava de um banho, e usaria um dos quartos de hóspedes.Ler mais
Capítulo 48 – A falta que me faz
AlexanderRobert queria respostas. E eu as tinha. Talvez não a que ele gostaria de ouvir.— Foi um acidente. Mas quase fatal.Ele me observava atento. Avaliava cada gesto, cada palavra. Provavelmente contava até quantas vezes eu piscava.— Acidente? Onde foi que aconteceu?Respondi com a história que havia criado no caminho até o hospital. O Prefeito tinha feito sua parte e abafado a situação. Minha equipe, por sua vez, deixou a galeria impecável antes de David aparecer.— Estou com novos recrutas — comecei. — Evelyn me acompanhou porque prometi levá-la à galeria depois.Suspirei, passando a mão pelos cabelos.— Ela insistiu em entrar comigo. Um idiota, que mentiu dizendo que tinha experiência, deixou a arma cair assim que me viu. A arma caiu… e disparou.Meu tom era seco. Calculado. Não podia deixar escapar nenhuma emoção, se não, ele perceberia.— Erro de principiante. Que quase matou a Evelyn.Eu disse, com raiva forjada. Como se aquilo fosse imperdoável.Robert pareceu engolir a h
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Capítulo 49 – Eu quero a verdade
EvelynFui abordada na galeria. Alex apareceu, desarmou o homem e me afastou dele. Lembro de sentir uma fisgada, de ouvir Alex falar comigo, mas a adrenalina e o medo não me permitiram dizer nada além de:— Alex… Me desculpa.E tudo escureceu.Quando a luz voltou, eu estava em uma cama, com fios conectados por quase todo o corpo. Havia um tubo em minha boca. Senti meu coração acelerar, o medo me invadir. O que tinha acontecido? Onde eu estava? Alex… Onde estava Alex? Ele estava bem? E a Jordan?Ouvi um barulho acima da minha cabeça, um bip insistente. Tentei me mexer, mas os fios me impediam. Ouvi passos, e uma mulher se aproximou.
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Capítulo 50 – Nada que é bom dura
AlexanderQuando Evelyn acordou e veio para o quarto, tivemos o melhor momento da nossa relação. Pude sentir os sentimentos dela por mim, o desejo de estar sempre ao meu lado, e principalmente a forma carinhosa com que vem me tratando. Não que ela não fosse antes, mas agora há algo diferente. No olhar, nos toques... até nas palavras. “Amor.” É assim que me chama agora.Mas foi quando ela disse: “Sua. Eu sou sua, Alex.” Se ela não tivesse acabado de sair da UTI, eu realmente teria feito ela minha, e de todas as formas possíveis. Mas teria que esperar... até minha garota estar completamente curada.Cont
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