Capítulo 81: Cassian em Busca de RespostasCassian se levantou da cama, sentindo o peso da preocupação apertar seu peito. Naia estava incomunicável há três dias, e a sensação de que algo estava terrivelmente errado só aumentava. Ele se vestiu rapidamente e pegou as chaves do carro, decidido a encontrar respostas.A primeira parada foi a ONG onde Naia trabalhava. Assim que chegou, procurou pela secretária dela. A mulher, de olhar cansado e postura tensa, o recebeu na recepção.— Senhor Cassian, posso ajudar? — A voz dela tremia um pouco.— Preciso saber onde está Naia. Ela não deu notícias, e eu estou realmente preocupado. — Cassian tentou manter a calma, mas a urgência era evidente em seu tom.A secretária suspirou, aliviada por finalmente poder desabafar.— Eu também não tenho notícias dela, senhor. Naia não aparece aqui há três dias. Os clientes estão ligando, preocupados, e eu não sei o que responder.Cassian franziu a testa, absorvendo a informação. Ele sabia que Naia era extrem

Capítulo 83 Movendo as Peças no TabuleiroCeleste estava sentada em uma espreguiçadeira à beira da piscina de sua luxuosa mansão. O sol brilhava intensamente, refletindo nas águas cristalinas, mas o brilho mais intenso vinha do sorriso satisfeito em seus lábios. Com um grande chapéu de abas largas protegendo seu rosto e uma taça de vinho branco na mão, ela parecia a imagem da tranquilidade. Mas, por trás daquela fachada serena, sua mente trabalhava a todo vapor.Ela cruzou as pernas, ajustando o roupão de seda sobre a pele bronzeada, e pegou o celular. Sua manicure impecável deslizava pela tela, verificando as mensagens e e-mails. Havia algumas notificações de seus contatos, mas o que ela realmente esperava era uma resposta específica. Uma mensagem de seu informante na Coreia do Sul.Celeste tinha se antecipado. Sabia que Rafael estava indo para a Coreia do Sul com Naia e que Cassian já estava na Nova Zelândia, movendo céus e terras para encontrar a mulher que amava. E ela adorava a

Capítulo 85Sem Carinho, Sem ApegoO salão privado da mansão de Madame Vânia exalava luxo e opulência. Os sofás de veludo vermelho, os lustres de cristal e as paredes espelhadas refletiam a imagem das jovens que estavam ali reunidas. Algumas pareciam radiantes, empolgadas com a promessa de um futuro glamoroso. Outras, no entanto, trocavam olhares inseguros, a apreensão visível em seus rostos.— Então é isso mesmo? — perguntou Isabelle, uma morena de olhos castanhos, cruzando os braços. — Não tem volta?— Do que você está reclamando? — rebateu Sofia, ruiva de feições delicadas. — Vamos ganhar mais dinheiro do que jamais sonhamos. Com luxo, viagens, vestidos caros… o que tem de errado nisso?— Eu achei que era um concurso de moda. — murmurou Mirella, a mais jovem do grupo, mexendo no anel que usava no dedo. — Mas parece que estamos virando garotas de luxo.— Exatamente isso. — A voz fria e calculista de Madame Vânia ecoou pela sala.O silêncio tomou conta do ambiente. Todas se voltaram

Capítulo 87Lua de Mel ou Prisão Dourada?A ilha privada Jeonhwa, de propriedade de um magnata coreano, era um pedaço de paraíso escondido nas Maldivas. Areias brancas e finas se estendiam até onde os olhos podiam alcançar, encontrando um mar de tons azul-turquesa tão cristalino que revelava cada detalhe do fundo. Bangalôs luxuosos se erguiam sobre a água, conectados por passarelas de madeira rústica, mas elegantes. Era um lugar perfeito para uma lua de mel – e exatamente como Rafael chamava aqueles dias.Para Naia, no entanto, o conceito de lua de mel parecia um tanto estranho, para que ela absorvesse tudo. E agora, ali, cercada pelo luxo, sentia-se tentando se convencer de que era aquilo que realmente queria.Rafael, por outro lado, estava completamente entregue à ideia. Desde que chegaram, fazia questão de mostrar a Naia que poderiam ser felizes juntos. Ele a levava para passeios de barco ao pôr do sol, organizava jantares românticos à beira da praia, dançava com ela sob o brilho d

Capítulo 89Entre flores, promessas e desejoO restaurante à beira do Sena estava impecavelmente iluminado, com velas delicadas nas mesas e um violino suave preenchendo o ambiente com uma melodia romântica. Diego entrou no local segurando um buquê de lírios brancos e uma pequena caixa de veludo azul. Ele procurou com os olhos até encontrar sua namorada sentada em um dos sofás reservados para casais.Ela usava um vestido vermelho justo, o cabelo solto em ondas perfeitas, e um batom cor de vinho que realçava seus lábios. Quando o viu se aproximar, cruzou os braços e ergueu uma sobrancelha.— Até que enfim. Pensei que ia furar comigo de novo.Diego sorriu de lado e entregou as flores.— Para você, meu amor.Ela pegou o buquê, ainda mantendo a expressão fechada, mas seu olhar suavizou.— Você sabe que eu amo lírios…— Eu sei muitas coisas sobre você. Inclusive, que vai amar isso aqui também.Ele deslizou a pequena caixa de veludo sobre a mesa. Ela a pegou, surpresa, e a abriu lentamente.