Capítulo 42Assim que chegaram em casa, Victor ajudou Isabelle a se acomodar no sofá mais confortável da sala. Ela ainda parecia um pouco sonolenta, mas estava bem melhor do que na noite anterior.— As crianças estão na escola — ele comentou, pegando o telefone. — Vou adiantar algumas coisas enquanto você descansa.Ela apenas assentiu, recostando-se nas almofadas enquanto ele fazia uma ligação.— Júlia, preciso que me ajude a encontrar uma nova babá o mais rápido possível. Quero alguém confiável e experiente.Do outro lado da linha, sua secretária foi eficiente como sempre.— Entendido, senhor. Vou filtrar alguns currículos e lhe envio as melhores opções ainda hoje.— Ótimo. Obrigado.Victor desligou e se voltou para Isabelle, que o observava com um olhar curioso.— Você não precisa se preocupar com isso agora, Victor…Ele sorriu, sentando-se ao lado dela e segurando sua mão.— Claro que preciso. Você não vai mais ser babá, Isabelle. Quero que foque apenas em você mesma… e em nós.Ela

Capítulo 44Victor segurou a mão de Isabelle com firmeza enquanto atravessavam a rua em direção ao restaurante. O aroma delicioso de pratos recém-preparados pairava no ar, aguçando ainda mais o apetite deles. Assim que entraram, foram recebidos por um garçom sorridente, que os conduziu a uma mesa reservada em um canto mais discreto, com uma vista perfeita para o mar.Isabelle pegou o cardápio e arregalou os olhos ao ver tantas opções sofisticadas.— Nossa, tudo parece delicioso… Eu não faço ideia do que escolher!Victor sorriu ao vê-la tão animada.— Quer que eu te ajude?Ela assentiu rapidamente, entregando o cardápio para ele.— Por favor. Confio no seu bom gosto.Victor analisou as opções e escolheu um prato especial da casa para os dois. Enquanto conversavam e esperavam a refeição, um homem sentado algumas mesas atrás não tirava os olhos do casal. Com uma câmera profissional em mãos, o fotógrafo registrava cada detalhe: os sorrisos trocados, o toque sutil das mãos, os olhares apai

Capítulo 46Ao entrarem na mansão, a sensação de paz e liberdade que haviam experimentado na viagem começou a se dissipar. A realidade os esperava, e Victor sabia que não poderia adiar mais as questões que o aguardavam.Felipe estava no escritório, cercado por papéis e com uma expressão cansada. Assim que viu o irmão entrar, soltou a caneta na mesa e cruzou os braços.— Finalmente você voltou! — exclamou, aliviado. — Eu tentei segurar as pontas, mas agora precisamos agir.Victor franziu a testa e se aproximou.— O que aconteceu?Felipe soltou um suspiro pesado e apontou para um documento sobre a mesa.— Sua querida ex-cunhada está avançando rápido. Se você não denunciar o que aconteceu, ela pode conseguir a guarda das crianças num estalar de dedos.Victor pegou o papel e o leu rapidamente, sentindo o sangue ferver.— Isso é ridículo!— Pois é — Felipe concordou. — Mas a justiça adora dar chances para mães arrependidas. Se não tomarmos uma atitude agora, podemos perder essa batalha.Vi

Capítulo 48No mês seguinte, chegou o dia da tão aguardada audiência. O tribunal estava lotado, e a tensão no ar era palpável. Victor compareceu acompanhado de seus advogados, enquanto Mercedes chegou com um olhar altivo, confiante de que poderia escapar impune.As horas passaram lentamente enquanto as evidências eram apresentadas. Os advogados de Victor expuseram cada detalhe do plano sujo de Mercedes para separá-lo de Isabelle, revelando que ela havia drogado a bebida de Isabelle e armado uma armadilha para que parecesse que ela o traía com outro homem. O juiz ouviu atentamente todos os argumentos, analisou as provas e testemunhos, e então tomou sua decisão.Quando a audiência finalmente chegou ao fim, Victor saiu da sala de julgamento com um sorriso satisfeito. Ele respirou fundo, sentindo o peso de semanas de incerteza e tensão se dissipar.Do outro lado do corredor, Mercedes estava furiosa. Seu rosto estava vermelho, e os olhos brilhavam de raiva e desespero. Ela tentou se manter

Capítulo 50Felipe estacionou o carro na entrada da mansão e desceu, sentindo o cansaço da noite sobre seus ombros. O dia havia sido longo e cheio de tensão, mas agora as coisas começavam a se ajeitar. Ele entrou na casa silenciosamente, encontrando a sala iluminada apenas por algumas luzes suaves.Clara estava sentada no sofá, segurando uma xícara de chá. Ao vê-lo, sorriu de leve.— As crianças dormiram faz pouco tempo. Estavam agitadas, mas consegui acalmá-las.Felipe assentiu, relaxando um pouco.— Obrigado, Clara. Eu precisava garantir que estavam bem.Ela fez um gesto para que ele se sentasse ao lado dela.— Quer um chá? Parece que também precisa relaxar.Ele riu baixo e aceitou. Ela o serviu, ele pegou a xícara e deu um gole, sentindo o calor da bebida aliviar um pouco a tensão.— Você deve estar exausto — ela comentou, observando-o com atenção.Felipe apoiou os cotovelos nos joelhos e passou as mãos pelo rosto.— Nem me fale. Foi um dia complicado, mas pelo menos agora sabemos