~ Jace ~Josie, Knox, Jaxon e eu seguimos em direção aos portões da matilha.A matilha estava em clima de celebração, mas isso não impedia os novos alfas de quererem verificar a segurança. Quando à segurança da matilha, não há descanso.Ser um alfa não é um trabalho, é um estilo de vida que consome tudo até o dia da sua morte. Mesmo quando você passa o bastão, como Mamãe fez agora, duvido que ela algum dia desligue de fato.Quem estaria nos portões sem ter marcado a visita antes e, ainda mais preocupante...por que despistou os guardas?Quem era essa pessoa, e o que estava fazendo aqui?Espiões?Será que a Matilha Lua Branca soube da morte da irmã da Loba Branca e mandou alguém espionar esta matilha, para repassar informações...Eu conseguia sentir que Jaxon pensava o mesmo. Por que mais eles sumiriam de repente?Quando chegamos aos guardas no portão, Josie e Knox se aproximam deles, querendo informações que pudessem ajudar a identificar o estranho que provavelmente já rondava as fronte

~ Jace ~Colt agiu rapidamente, rolando para longe junto do lobo de Knox, permanecendo em forma humana enquanto se agachava no chão, preparando-se para o próximo ataque.Colt sempre fora veloz, mas ainda não tinha me derrotado em um treino, e seria improvável que conseguisse vencer Knox, que agora tinha um novo vínculo de matilha correndo em suas veias como alfa.Knox não esperou, atirou-se sobre ele novamente, cravando os dentes no flanco de Colt. O sangue espirrou, chegando até a enorme rocha ao lado.Um gemido de dor escapou do meu amigo quando ele acertou o olho do lobo de Knox, causando dano suficiente apenas para que tirasse os dentes do seu corpo.— Knox! — Rosnei, justo quando Knox avançou de novo para derrubar Colt, apenas para outro lobo saltar na briga... o lobo vermelho de Josie.— Josie, pare ele! — Gritei, enquanto Colt pressionava o lado ferido, o sangue escorrendo... ele não era um lobo alfa, esse ferimento era fatal.— Quem é ele? — Voltando à forma humana, Josie grito

~ Cleo ~Meus olhos se voltaram para a discussão acalorada entre Jace e Josie do lado de fora da porta do quarto do hospital. Eu não estava escutando de propósito, mas a raiva que me atingia através do vínculo de companheirismo de Jace era difícil de ignorar, assim como o olhar mortal que Josie lançava apenas ao irmão.Eu realmente sentia por ela. Sem culpa alguma, estava presa entre seu companheiro e o irmão, por causa de alguém que nem sequer conhecia.— Você é um anjo, morri? — Uma voz rouca e fraca roubou minha atenção da porta, o amigo de Jace, Colt, finalmente voltando a si.Ele estava incrivelmente pálido de tanto perder sangue, o corpo demorando para aceitar as transfusões... Eu ouvira os médicos dizerem que, se não fosse por Josie, ele não teria sobrevivido.Seus olhos estavam semicerrados, olhos avelã travessos me observando pela pequena fenda das pálpebras. Tinha cabelos castanhos-claros, um pouco compridos, penteados para trás até a base da nuca, e uma barba por fazer que e

~ Cleo ~— Não, eu quero ir atrás dela pessoalmente... e imagino que Jace também queira.A voz de Jaxon carregava uma determinação que não dava margem para discussão.— Como a antiga luna da Matilha Deserto de Âmbar, certamente cabe a Jace e a mim decidir os próximos passos. — Respondi com firmeza.— Isso não é apenas sobre a Matilha Deserto de Âmbar, aquela mulher matou minha tia, e o fato de ainda estar viva é um problema muito maior do que apenas a sua matilha agora, Cleo. Há muitos de nós que querem vingança. — O rosto de Jaxon se contraiu levemente, revelando amargura. Ele a queria morta, todos nós queríamos... mas não podíamos agir com pressa.Por tudo o que sabíamos, ela podia ter aliados a ajudando, e não podíamos nos dar ao luxo de enfrentar uma guerra entre alianças agora. Não depois de Jace já ter levado tudo ao limite matando Than e assumindo a Matilha Deserto de Âmbar.— Eu não quero Jace em uma situação em que ele esteja em perigo. Estamos esperando um bebê, e ainda nem f

~ Cleo ~Estávamos na beira da cama, apenas nos abraçando. Apenas inalando o cheiro um do outro.Ele tinha que partir, eu sabia que sim... mas eu não conseguia deixá-lo ir.Eu não conseguia deixá-lo partir.— Por favor, tenha cuidado. — Sussurrei em seu ouvido, baixando minhas barreiras para que ele pudesse sentir a minha ansiedade através do vínculo de companheirismo.Ele não respondeu, apenas me segurou ainda mais forte, apertando os braços ao meu redor. Eu poderia bloquear minhas emoções, mas precisava que ele soubesse que eu não estava bem com aquilo.— Por favor, não me faça criar nosso filho sozinha. — Um medo quase irracional, que só havia surgido agora... e ainda assim parecia que o carregava a vida inteira. A intensidade dele era como nada que eu já tivesse sentido.— Isso não vai acontecer, eu prometo. — Seus lábios mordiscaram a linha do meu pescoço, meu corpo se inclinando contra o dele, desejando mais.— Vou cobrar essa promessa. — Respondi com firmeza.Ele depositou um be