Ao ouvir a notícia, a expressão no olhar de Juan ficou ainda mais sombria:— Continue procurando. Se não encontrar, amanhã você vai para a África.Edgar sentiu um apagão na mente. Antes que pudesse responder qualquer coisa, Juan desligou o telefone na sua cara.Furioso, Edgar socou o ar algumas vezes, sentindo uma raiva frustrada. "Juan é um lunático. Alana também. Esses dois, o que diabos estão tentando fazer no meio da noite!?"Edgar respirou fundo, tentando se acalmar. Depois de extravasar sua irritação, fez uma pequena alteração no telefone: mudou o contato de Juan de "Presidente" para "Lunático".Ainda assim, ele sabia que não tinha escolha. Tinha que fazer o que Juan havia pedido. "Quem recebe um salário, trabalha pelo salário", pensou Edgar. Ele entendia bem esse princípio.Por mais que Juan fosse louco, ele era generoso com o dinheiro. Nunca atrasava ou descontava salários, e Edgar sabia que, se não fosse por isso, ele já teria deixado o cargo há muito tempo.No entanto, encont

— Certo, entendi. É bom que você não esteja mentindo para mim, porque, se estiver, você sabe muito bem qual será o seu destino. — Disse Liz.Carolina manteve o olhar firme, mas sua voz permaneceu calma ao responder:— Srta. Liz, não tenho motivos para mentir para você. Além disso, eu também conheço os seus métodos.— Assim é melhor.Liz não disse mais nada e desligou o telefone abruptamente. Enquanto olhava para o céu escuro pela janela, sua expressão era indecifrável, mas carregava um tom de malícia.— Alana, é melhor que você nunca mais apareça. Assim, o Grupo Alves terá apenas uma herdeira: eu.Ela apertou o parapeito da janela com força, seus olhos brilhando com uma determinação cruel.— Você já é parte do passado, e logo eu tomarei o seu lugar. Se você não desaparecer por conta própria, eu mesma farei com que você desapareça.Liz lançou um olhar feroz, cheio de rancor, enquanto sua voz ecoava em seus pensamentos: "Sumiu, não foi? Eu não acredito que seja impossível encontrar você.

A agulha foi inserida na parte interna da coxa, o local mais difícil de ser descoberto.Após a injeção, Rui arrumou tudo rapidamente e saiu com pressa. As sobrancelhas de Alana, que antes estavam franzidas, relaxaram instantaneamente, e ela parecia ter mergulhado em um sonho agradável.Rui voltou para a sala de plantão, permitindo-se finalmente relaxar o corpo tenso. O que ele injetou em Alana era um sedativo. Uma dose reforçada, que a manteria inconsciente por pelo menos dois ou três dias.No entanto, aquele sedativo era uma substância controlada, que Rui havia contrabandeado secretamente do exterior. O composto do medicamento era tão avançado que nem mesmo as máquinas de análise conseguiam detectá-lo. Além disso, como Alana já tinha traços de outros medicamentos para dormir no organismo, seria ainda mais impossível identificar a nova substância.Depois de concluir essa tarefa, Rui enviou uma mensagem para Liz:[Já injetei. Com essa dose, ela não vai acordar antes de três ou quatro di

Por mais que Alana fosse muito competente, ela ainda carecia de um certo calor humano. Por essa razão, Laura preferia se aproximar de Liz em vez de Alana.Mas Augusto não sabia desse detalhe. Aos seus olhos, quem era mais educado merecia mais afeto, e isso era o que qualquer pessoa sensata deveria fazer. Além disso, Alana contribuía mais financeiramente para a família e demonstrava maior preocupação com o bem-estar da casa. Por que, então, Laura preferia Liz?Augusto suspirou profundamente. Ele sabia que não podia falar nada sobre isso na frente de Laura. Essas questões não eram da sua alçada. Afinal, era preciso lembrar que havia uma linha clara entre patrões e empregados. E se ele falasse demais, poderia acabar perdendo o emprego. No fim, as pessoas sempre pensavam em si mesmas.Enquanto isso, Liz, ao sair de casa, foi direto para a casa de campo de Nelson. Era uma propriedade que Nelson havia mencionado anteriormente como sendo um lugar discreto.Ao chegar lá, Liz acreditava que Nel

Nelson havia se tornado um homem que gostava de torturar Sófia.Só de pensar nos métodos dele, Sófia sentia um medo profundo que vinha do fundo de sua alma. Todos os dias, ela só conseguia pensar em uma coisa: fugir dali.Conforme Nelson ficava cada vez mais assustador, o desejo de Sófia de escapar também se tornava mais forte. Ela sabia que, assim que tivesse uma oportunidade, não hesitaria em fugir.Enquanto isso, Nelson levou Liz para um novo chalé. Assim que os dois entraram pela porta, Nelson não conseguiu se segurar e pegou Liz no colo de forma apaixonada.Liz, porém, riu de forma provocante e disse:— Não precisa ter tanta pressa, não é? Acabamos de chegar.Nelson, frustrado, respondeu:— Amor, você veio me procurar, não foi com essa intenção?— Já falei que vim para discutir algo importante. Será que você não consegue pensar em outra coisa?Diante da resposta de Liz, Nelson suspirou e colocou-a de volta no chão, contrariado:— Tá bom. Eu achei que você estava brincando comigo,