— Esse é o Gideon?— Jax deslizou uma foto pela mesa. Estava embaçada, mas não havia como confundir o rosto do homem que havia salvado Maya.A fúria me invadiu com as palavras de Paisley e ainda não havia diminuído. Horas depois, Maya e eu estávamos no escritório de Jax com Anna, que havia prometido explicar tudo.— Você sabia que ele era um traficante de drogas e não fez nada a respeito?— rosnei.— Gideon é mais do que apenas um traficante de drogas— , disse Anna, com um tom de ansiedade em sua voz. — Não é fácil para nós investigar as coisas que acontecem dentro da comunidade ladina, e temos procurado por ele, mas estávamos procurando por alguém com um nome diferente. Quando ele fazia parte da matilha de Indigo Peak, atendia pelo nome de Jefferson.— — Ótimo. Coloque o alfa do Indigo Peak na linha. Tenho algumas perguntas para eles.— Anna e Jax trocaram um olhar. — A Indigo Peak fechou a comunicação conosco no momento. Já faz um mês, mas esta é a informação que Finn nos enviou ant

Levamos três dias para chegar ao covil da bruxa. Quando perguntei por que ela não podia simplesmente nos levar até lá com sua magia novamente, todos olharam para mim, e foi só quando chegamos ao covil que eu soube o motivo.Lunessa não estava nos esperando.— Não. Absolutamente não. Você veio dirigindo até aqui? Que diabos, Anna? Pode dirigir de volta para fora— , ela rosnou e tentou fechar a porta, mas Jenson enfiou o pé no último minuto e a abriu. A bruxa puxou o braço para trás, como se fosse lançar magia contra ele, e Irene limpou a garganta.— Olá, prima— , disse Anna alegremente quando Lunessa soltou seu braço e nos levou para dentro. A toca não parecia melhor do que da última vez que a vimos, e eu não conseguia descobrir onde ficaríamos. — Temos uma pista de um dos seguidores de Maeve e pe

Irene convocou Lunessa. Deixamos Anna e Janelle no covil e, apesar de seus murmúrios anteriores sobre como ela não iria nos ajudar, ela nos transportou imediatamente para Nash. Contive minha tristeza quando vi seu corpo de bruços na clareira próxima a um rio. Fazendo o mínimo de barulho possível, corri até ele. Havia sangue demais embaixo dele, mas vi seu peito se mexer. Quando o toquei, seus olhos se abriram, brilhando como ouro, e ele agarrou meu pulso.— Está tudo bem— , sussurrei. — Sou eu. Nós vamos ajudar você. Vamos levá-lo de volta para a toca e...— — Eles levaram o rei— , sussurrou Nash. — Eles sabiam quem ele era. Estavam esperando por nós, porra.—Como diabos isso era possível? Abri minha boca para argumentar e rapidamente a fechei.Paisley. Por que diabos ele nos denunciaria?— Doparam ele. Dante e

— Tenho um batimento cardíaco. Não sei muito sobre bebês, mas parece bem forte— , disse Irene com um sorriso enquanto focalizava a magia no útero de Maya. — E sinto movimento. Seu bebê está bem. O alívio tomou conta de mim. Havíamos conseguido voltar à toca e todos haviam se curado. Nash ainda não conseguia se transformar sozinho, mas Irene e Janelle achavam que isso tinha algo a ver com a toxina que lhe havia sido injetada. Ele era o único que estava em forma humana quando fomos atacados.— Obrigada— , sussurrou ela, e fechou os olhos. Seu ombro ainda estava sangrando, mas ela não se afastaria até que alguém verificasse o bebê. Eu temia que ela tivesse perdido muito sangue.— Deixe sua loba sair— , ordenei. Eu queria simplesmente invadí-la e puxá-la para fora, mas não conseguia alcançá

A água espirrou no chão, entre as pernas de Anna, e ela me olhou com horror. — Jax não está aqui. Ele deveria estar aqui para isso. — Jax não é minha preocupação no momento. Achei que ainda faltava um mês para o seu parto.  Eu nunca a teria deixado vir se achasse que ela daria à luz no meio de tudo.— E falta. Eu gritei novamente, e todos vieram correndo. Lunessa deu uma olhada na Anna, empalideceu e desapareceu. Irene e Janelle convenceram Anna, estressada, a sair da cozinha e ir para a sala de estar, enquanto Maya corria para pegar suprimentos.Meus lobos ficaram olhando, com um olhar de horror em cada um de seus rostos, e eu tinha certeza de que ele refletia o meu próprio. — Uh, o que vamos fazer? Juniper?—  Duke perguntou com uma voz tensa.— Você não me perguntou só porque sou mulher— , esbravejo