Emma ScottEstava no auge do colegial, era líder de torcida e não havia nada mais de melhor que pudesse acontecer. Sorrio e vejo a minha melhor amiga conversando com Taylor, o quarteback do time de futebol da escola. Assim como eu, ela ainda não se apaixonou por alguém que a fizesse se entregar.Enquanto estou esperando que todas as meninas do grupo de torcida se organizem para nosso treino, sinto a bola tocar em minha perna. Abaixo para pegá-la e minha mão é tocada por uma masculina.— Desculpa, acabei arremessando com mais força… — Gideon King, o quarteback do nosso time.Ele é um rapaz bonito, educado e nunca ouvi falar que ele estivesse namorando alguém.— Tudo bem, não machucou! — digo, lhe entregando a bola.Começo a sentir as minhas bochechas corarem enquanto ele me olhava atentamente e parecia não saber onde enfiar a mão.— O que acha de tomar um sorvete hoje depois da escola? — Fico confusa.Afinal, não sou ninguém, meu pai ou minha mãe não são tão famosos como os pais dele sã

Emma ScottDepois da aula, fui até meu armário para guardar alguns livros, tentando acalmar a ansiedade crescente dentro de mim. Meus dedos estavam tão trêmulos que meus livros foram para o chão.Emily estava ao meu lado guardando os dela e se abaixou, rindo, apanhando todos que estavam ali aos nossos pés. A vejo lançar um sorriso conspiratório, algo que estava me alegrando. Faz muito tempo que não vejo a minha amiga tão feliz assim.— Está pronta? — sussurrou quando me entregou os meus dois livros.— Não sei. — confessei, fechando a porta do armário e ajeitando a alça da minha bolsa no ombro. — O que faço se isso for um desastre?— Não será, mas se não der certo, você sobrevive e amanhã estaremos rindo disso. — A vejo rir e passar a alça da sua bolsa pelo corpo. — Mas, sinceramente, duvido muito que algo saia errado.Suspirei ao olhar para o entusiasmo de Emy, parecia que seria ela que estaria indo tomar esse sorvete. Continuei andando em direção ao estacionamento para pegar o meu car

Emma ScottDaquele primeiro encontro na sorveteria já se passou um mês, todos na escola sabem que estamos namorando. Sim, Gideon me pediu em namoro, foi até meu pai e prometeu que cuidaria de mim. Achei o gesto tão romântico.Hoje é o primeiro dia que vou até a sua casa, ele quer me apresentar à sua mãe e, pela forma como ele está comigo, acredito que ela seja um pouco mais difícil ou, talvez, seja porque ainda não aceitou o nosso namoro.— Não se preocupe, não sairei do seu lado! — ele afirma ainda dentro do seu carro.Estávamos no bairro mais luxuoso da nossa cidade. Orland Park não é uma cidade tão grande e a maioria dos habitantes de nossa cidade são pessoas com uma condição financeira muito boa. Mas, esse bairro é a elite e pessoas que escolheram a nossa cidade para fugir da badalação que é em Chicago.— Tem certeza de que ela vai gostar de mim? — pergunto pela milésima vez.— A garota que deseja ir a todos os lugares que coleciona ingressos, está com medo? — Pergunta tentando ame

Emma ScottHoje é o dia do baile de formatura. Recebi minha carta de admissão para a faculdade em Chicago essa manhã e a alegria que sentia me deixou em êxtase. Não queria estudar em Harvard, mesmo que fosse o sonho de muitos, para mim seria uma tortura ficar tão longe de meus pais e da Emily.Assim como eu, minha melhor amiga recebeu a sua carta essa semana para a mesma faculdade e isso estava nos deixando ansiosas para começarmos a nossa vida nessa nova fase. Gideon diferente de mim, foi para a Universidade do Texas. É a melhor para que ele tenha a possibilidade de ser visto por grandes times no futuro.— Está linda, meu amor! — olho pelo reflexo e via a sinceridade no rosto de minha mãe.— Tem certeza, não está demais? — deslizo a mão pelo vestido com uma fenda até o meio da coxa.— Claro que não, queria eu estar na sua idade e voltar ao meu baile com um desses!Viro em sua direção e abraço com carinho. Sei que minha mãe deixou de fazer muitas coisas por engravidar cedo de mim e sem

Emma ScottO caminho até o hotel foi um misto de ansiedade e desejo incontrolável. Gideon dirigia com uma das mãos no volante, enquanto a outra descansava sobre minha coxa, com seus dedos traçando pequenos círculos na minha pele nua, ele me provocava. Meu corpo estava ainda mais quente e o tecido do vestido colado ao meu corpo não estava ajudando muito. Minha respiração está entrecortada pela necessidade de sentir mais dele e dentro daquele carro sabia que não seríamos capazes de fazer qualquer coisa.— Está pronta? — pergunta assim que parou o carro no estacionamento.— Sim! — Era tudo o que precisava dizer.Saímos do carro e entramos no hotel, ele não era luxuoso, mas havia algo de intimista que me agradou bastante, com luzes amareladas e uma recepção silenciosa. Gideon foi até a atendente e deu o seu nome e pegou o cartão magnético do quarto onde me entregaria ao homem que amo.Mal atravessamos a porta do quarto, sinto a mão de Gideon me puxando contra si, nossos corpos se encaixand

Emma ScottAs férias de verão chegaram e, com ela a minha proximidade com Gideon apenas aumentou e via no olhar da senhora Laura King o seu desgosto de me ver ao lado do seu filho a cada dia. Até mesmo os meus pais mesmo gostando de Gideon estavam preocupados de que a sua família acabe me magoando.Essa manhã acordei com meu estômago ruim, ainda estava na cama e ouço a porta se abrindo.— Bom dia meu amor! — minha mãe entra e quando sinto o seu perfume o meu estomago embrulha.Corro em direção ao banheiro desesperada para me livrar do que estava me enjoando. Enquanto estava ajoelhada no chão frio, sentia a mão de minha mãe Sarah afagando as minhas costas e segurando o meu cabelo para não sujar.— Calma meu amor, já vai passar… — ela diz quase como um mantra.Quando finalmente as convulsões cessam sento no chão frio com a minha cabeça em seu colo, não fazia ideia do que estava acontecendo. Chorava e sentia a mão delicada de minha mão secando as lágrimas do meu rosto.— Emma, me diga uma

Emma ScottOs meses em Nova York se arrastavam o frio a cada dia estava pior e quando não estava com a minha mãe cuidando de mim, Emily vinha e passava alguns dias. A via feliz com o início da faculdade em Chicago e seu primeiro namorado fixo.Ela estava realmente apaixonada e mesmo sem conhecer esse tal de Joshua algo não me deixava confiar que ele realmente é bom para a minha amiga. Gideon me estragou para acreditar nos homens e…Sorrio ao deslizar a mão sobre onde Eve estava chutando.— Deve estar pronta para sair não é pequena? — Murmuro não querendo acordar Emily que dormia ao meu lado.O apartamento tem dois quartos, mas como o tio James veio para trazer Emily ele está dormindo no quarto ao lado e minha amiga está ao meu lado na cama. Com o meu aniversário amanhã e o parto se aproximando, todos estão vindo para me fazer companhia, algo que não queria que acontecesse.— Parabéns pra você… — ouço uma voz sonolenta e sorrio para a minha amiga.— Vá dormir, deixe a cantoria para ama

Emily HarrisO luto é um momento delicado para qualquer pessoa, se para um adulto a dor é imensurável, para uma criança é várias vezes pior. Estamos tentando fazer com que Larissa fique sempre ocupada e não pense muito no que aconteceu com a Maribel.William infelizmente está apenas sobrevivendo após o velório da Maribel, ele parece imerso em alguma coisa que ainda não sei bem o que é. Mas, do fundo do meu coração, espero que ele consiga superar a sua dor e olhar para a nossa filha sem sentir tanta dor pela sua perda.Os dias vêm passando lentamente enquanto olho para Larissa brincando pelos cantos da casa, ou nadando com Camille depois de chegar da escola. Não queria colocá-la em outra atividade para ocupar a sua mente e esquecer um pouco do que aconteceu. Mas, com ela assim entristecida, acho que terei que intervir e matriculá-la em talvez balé…— Noah, acho que deveríamos fazer algo para mantê-la ocupada! — digo ao passar uma das meias pela minha perna.— Vamos esperar um pouco mais

Emily HarrisRealmente fiquei muito tempo ali dentro, já que meu lindo chefe que é insaciável por sexo estava entrando em minha sala. Queria levantar para que ele não me visse assim ou faria uma tempestade em um copo d’água e isso atrapalharia nossa viagem de mais tarde. Era o meu primeiro grande projeto e praticamente tudo foi organizado por mim antes de ser entregue para os meus chefes.Não seria uma cólica e uma enxaqueca que tiraria o prazer de ver todo o meu trabalho ser executado e dando certo. A dor piora e deito no chão, aproveitando o frio, dobro a toalha de modo que fique encaixada na minha nuca e um pedaço dela fique sobre meus olhos.A dor estava tão intensa que não tinha forças para chamar quem havia entrado na minha sala enquanto fico ali quietinha esperando que o remédio faça finalmente efeito e possa continuar o dia trabalhando sem ter o Noah preocupado.Mantenho os olhos fechados e ouço novamente alguém entrando na minha sala, mas dessa vez uma batida suave me deixa em

Emily HarrisNoah parecia muito mais empolgado do que eu que estava fazendo a minha primeira viagem internacional. Como precisávamos ser rápidos em casa, troquei a roupa que já havia colocado no hospital. Assim como o meu chefe ciumento que não parava de falar da minha calcinha vermelha, escolhi vestir um conjunto de moletom.— Esquece essa calcinha… — sussurro revirando os olhos.— Não tem como. — diz e o vejo com os dentes trincados.Ainda me divertindo com a sua reação exagerada do seu ciume cruzo as pernas e espero que ele me olhe. Graças a Deus, Antony parecia absorto em algo referente a ele mesmo que mal prestava atenção na pequena disputa que estava tendo entre mim e seu patrão.— Eu nem estou usando uma, Noah! — afirmo lembrando quando decidi torturar ele um pouco mais.— Você não fez isso? — Seu olhar escurece e se aproxima de mim.Olho de relance para fora do carro e suspiro ao ver que estávamos nos aproximando da aeronave que estava pronta para taxiar pela pista.— Sim eu fi