320. PERDOA-ME, MEU AMOR
NARRADORA—Nós temos as melhores intenções com suas filhas, senhor.—Claro, tão boas que você cravou primeiro os caninos antes de pedir a mão delas —Hakon rosnou com raiva.O mesmo sentimento que o acompanhara desde as profundezas do seu pântano até a sua matilha.Mas, fiel à promessa que fez às filhas, a matança não tinha começado… ainda.Uma mão feminina apertou forte sua coxa, era a de sua mulher, Anastasia.Estavam todos sentados numa reunião de família.Ou melhor, o lado dos acusadores e o dos acusados: Fenrir e Magnus.—Príncipes lycans, isto… foi algo inesperado para nós como pais, entendam o meu companheiro —Anastasia, a Beta Centuria do reino, falou firme, mas mais conciliadora.Era a mãe das gêmeas que agora estavam de lado como boas meninas, mas por dentro os nervos iam às alturas.—Sogra… —Chame-a de Senhora Anastasia —Hakon quase latiu para Fenrir.Achava que ele era o menos pior dos dois porque, pelo menos, não tinha marcado a sua pequena.Mal sabia ele o quão rápido mu
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