Anne... Eu aparentava estar muito tranquila, sabe aquela história de “mulher bem resolvida”? Era assim eu tentava passar para as pessoas, mas a verdade é que eu estava me tremendo toda por dentro. O fato é que eu não estou bem resolvida sentimentalmente, meu coração ainda batia forte todas as vezes que eu via a foto dele... Sim, eu me auto flagelava vendo as nossas fotos juntos em meu celular, nas redes sociais dele e morria de vontade de atender as milhares de ligações que ele me fazia, para vocês terem noção, eu nem me desfiz do meu número do Brasil só para saber se ele havia me esquecido. Em todos esses meses eu lutei comigo mesmo para esquece-lo, mas definitivamente eu não consegui... Eu ficava com outros caras na Itália, homens das mais diversas nacionalidades, jurava esquecê-lo, mas era chegar em casa que aquele vício de stalkear ele invadia meu ser... Estou conversando com Nathy quando ele e os meninos entram no quarto, meu coração até erra uma batida quando o meu olhar e

Marreta... A porra da minha vida tá um caos desde que Anne decidiu me por contra parede. Eu sou louco por ela, mas eu sei que deixar Angela vai tornar minha vida e a da Anne um inferno. Angela é louca, é de guardar magoa, de alimentar ódio, eu sei que ela vai perseguir Anne e isso vai foder nossa relação. Depois que Anne sumiu tudo que já estava ruim piorou, eu fiz merda com Ju, minha amizade com sheik ficou estremecida, fui afastado do trabalho, passei a beber com mais frequência e tudo isso piora quando tenho que lhe dar com uma louca sociopata dentro de casa. — Que merda você fez para ser afastado do trabalho? Angela gritava dentro de casa e minha cabeça parecia que ia explodir. — Fala baixo porra, pra que gritar se estou ao seu lado? Me sento no sofá. Eu havia bebido a madrugada toda e acho que não tinha 3 horas que eu havia chegado em casa, minha cabeça parecia que ia explodir. — Ahhhh tá com dor de cabeça? FODA-SE! Ninguém mandou beber... Qual foi Breno, o que acontec

Sheik... — Que porra de papo é esse? Digo após Ju vir com um papo torto de que as coisas vão mudar. — O que Antonella queria comigo era que eu prometesse cuidar de Lua, ela disse que eu era a pessoa certa... — Tô ligado nessa parada e estou de acordo, é você, você é a mulher da minha vida. Me aproximo dela, mas a mesma se afasta. — Eu não vou morar no morro sheik! Não vou criar meu filho aqui e não quero terminar de criar Lua aqui também! Fico paralisado tentando assimilar o que ela acaba de falar, ela não vai tirar meus filhos de mim! — Nem fodendo! Digo irritado. — Bom, aí é com você e sua consciência, eu prometi cuidar de Lua, mas não posso passar por cima da escolha do pai dela... — Jhudy, sério que você quer tirar meus filhos de mim? — Vou tirar ninguém de você não sheik! Nunca faria isso, você vai poder vê eles sempre que quiser. — Ah é? E como? Seu pai vai me receber sempre? Ele vai aceitar minha filha na casa dele? E eu não posso ficar saindo do morro, porra, v

Três dias completamente isolados, por mais que aqui seja uma região praiana, ninguém saiu de casa. A ordem do chefe é, entrar em contato só depois de uma semana e com prudência para não sermos rastreados. A casa era grande e completa, tinha desde piscina até banheiros com banheira, algo muito bom já que tínhamos duas crianças e três mulheres enlouquecidas e estressadas aqui. A notícia da morte de marreta pegou as mulheres da casa de surpresa, eu, Nick e Estevão tivemos que ter muita paciência para aguentar tanto choro e tristeza, não que estivéssemos imune a tal sofrimento, nada disso, mas naquele momento não tínhamos mais opções. Breno era nosso mano e já estávamos com tudo planejado para recuperar seu corpo, mesmo que nosso chefe ainda não saiba. — E se o corpo não estiver mais lá? Estevão questiona. — Vai está! Ele não tinha contato com seus familiares e se nem ele conseguiu achar o irmão, não vai ser a polícia que vai ter esse trabalho... O corpo fica no IML por aproxim

Ju... Estou no hospital, ando de um lado para o outro nervosa, eu já não tinha mais unhas para roer e nada de um médico aparece com notícias. — Para Jhudy! Senta um pouco. Minha mãe pede e eu a obedeço, eu precisava me manter calma, pelo meu bebê e por ter prometido ao sheik que meu filho seria prioridade. — Três horas e nenhuma notícia mãe... Será que... Ela logo me interrompe. — Não! Não vamos pensar no pior, pensamentos positivos sempre. Minha mãe tinha razão, pensamentos ruins só atraí coisas ruins... Estava se aproximando de quatro horas sem notícias quando um médico saí de uma porta restrita, sua cara era de cansado. — Parentes de Anne Pimentel? Eu mais do que de pressa me levantei e fui até ele. — Aqui... Aqui... Digo desesperada. — O quadro da paciente é estável, ela dorme no momento e só deve acordar amanhã... A cirurgia apesar de complexa foi um sucesso, conseguimos manter seu baço e acreditem, isso lhe dará uma qualidade de vida ótima no