Capítulo 62Marcelus MoreauFrança | 16 de MaioDepois de mais um round com Clare no chuveiro, finalmente conseguimos nos arrumar para o que parecia ser a merda de um almoço formal que meu pai tinha insistido em organizar — de novo. Eu sabia que Clare ainda estava puta comigo — ou melhor, talvez um pouco incomodada por conta do assunto de hoje cedo —, mas parecia que a intensidade do nosso exercício matinal tinha, pelo menos por enquanto, amolecido um pouco o gelo que ela tinha ao meu redor. Eu olhei para Clare ao meu lado quando saímos da cabana, e ela estava linda, — mesmo que o rosto dela tivesse aquela expressão de quem estava absolutamente faminta. De qualquer forma, passei o braço pela cintura dela e a puxei mais pra perto, fazendo ela suspirar, mas não resistiu, se deixando guiar até a mansão principal. Assim que entramos na sala de jantar, senti todos os olhos virarem na nossa direção. Era como se todo mundo soubesse exatamente o que tínhamos feito — e provavelmente sab

Capítulo 64Marcelus MoreauFrança | 16 de MaioEu assistia Clare sair da sala de jantar com Mia, o suco escorrendo pelo vestido dela, e senti meu peito apertar. Porra!Eu não tinha dito pra Mia levar a Clare lá pra cima porque eu me importava com a Íris ou qualquer merda assim. Era porque eu sabia que Clare não merecia passar por isso. Eu não queria que ela se machucasse — e muito menos que perdesse o controle e acabasse se envolvendo em algo que poderia dar uma merda gigantesca, e claro… que ela se enfiaria até o pescoço.Assim que Clare e Mia saíram da sala, virei meu olhar pra Íris. Ela ainda estava com aquele sorriso falso no rosto, enquanto o meu pai e Vincenzo continuavam observando em silêncio, claramente interessados no que eu tinha a dizer — por um lado porque os dois eram duas ladys fofoqueiras, e por outro… provavelmente era pra eles testarem o quanto de veracidade, tinha o meu relacionamento com Clare.— Íris, — eu comecei, mantendo minha voz baixa, mas firme, — chega.

Capítulo 66 Marcelus Moreau França | 16 de Maio Quando Clare finalmente resolveu que era hora de voltar pra casa, eu não consegui parar de pensar em tirar aquele biquíni do corpo dela, muito menos… como eu queria ficar logo a sós com ela. Então, assim que a porta da cabana se fechou atrás de nós, não consegui mais segurar a tensão que estava me corroendo, porque desde o momento que vi Clare com aquele biquíni, minha cabeça estava em outro lugar. Mal dei tempo para ela respirar antes de avançar. Minhas mãos agarraram aquele robe fino e o puxaram para longe do corpo dela, revelando a pele pálida que eu não conseguia parar de pensar. — Impaciente, Marcelus? — Clare provocou, a voz baixa, com um tom que só aumentava minha vontade de devorar ela, ali mesmo. — Você me deixou assim, — resmunguei, enquanto a pressionava contra a parede mais próxima, meus dedos já percorrendo cada centímetro exposto da pele dela, sentindo a maciez quente sob minhas mãos. Seus lábios se entreabriram

Capítulo 68 Mario Marini França | 16 de MaioEu estava sentado no meu escritório, com um charuto aceso e um copo de uísque na mão, enquanto meus pensamentos giravam em torno de uma única coisa: Marcelus e Clare. Não que eu gostasse de admitir, mas até eu tinha um pé atrás com aquela relação — afinal, ela havia sido um tanto repentina — só que… depois de hoje? Tinha alguma coisa ali, uma faísca que eu não podia ignorar, e que deixava claro que… toda a minha desconfiança, parecia ser apenas coisa da minha cabeça. Me recostei na cadeira, soprando a fumaça do charuto e observando as sombras que o crepúsculo fazia na parede do escritório, enquanto a cena de um dos almoços ainda estava fresca na minha cabeça. Clare Vallence… mostrando pra todo mundo — e principalmente pra Íris — as alianças de noivado, como se quisesse esfregar na cara de qualquer um que duvidasse, além de claro… aquela cena na parte da piscina, em que ela praticamente puxou Marcelus, como se ele fosse o seu cachorri

Capítulo 70 Marcelus Moreau França | 17 de MaioQuando acordei naquela manhã, a primeira coisa que senti foi o calor do corpo da Clare contra o meu. Ela estava encolhida ao meu lado, a cabeça repousando no meu peito, a respiração lenta e ritmada, sinal de que ainda estava em um sono profundo. Eu me mexi devagar, tentando não acordar ela, mas dessa vez… ela acordou assim que levantei o braço para me espreguiçar, senti Clare se remexer ao meu lado, soltando um som suave que parecia um suspiro de preguiça. — Bom dia, chéri… — provoquei em um ronronar, um sorriso se formando nos meus lábios enquanto olhava para o rosto dela ainda meio adormecido. Clare abriu os olhos devagar, e a primeira coisa que fez foi me dar aquele olhar preguiçoso. — Você sempre acorda tão rápido… — ela resmungou, a voz rouca de sono, o rosto ainda meio escondido no meu peito. — Na verdade, você sequer dorme? Eu ri, passando a mão pelos cabelos bagunçados dela. — Como um bebê. — Brinquei, — a não ser quand