George não respondeu. Juliana perguntou novamente: — Você, no passado, não foi, talvez, um capanga? George saiu do banheiro e, gritando para as pessoas do lado de fora, disse: — Entrem! Raimunda abriu a porta e entrou, ficando um pouco assustada ao ver George. — Presidente George... George disse: — Troque a roupa dela. Dizendo isso, George saiu da sala. Quando George saiu, Raimunda correu até Juliana, chorando, e disse: — Srta. Juliana, você está bem... Juliana respondeu: — Estou bem, não aconteceu nada de grave, ainda bem que você percebeu meu olhar. Naquele momento, Raimunda notou o braço de Juliana, e, já sabendo de tudo por ter ouvido na porta, perguntou baixinho: — Srta. Juliana, seu braço... — Não se preocupe, fui eu quem fiz isso. — O quê? — Raimunda expressou surpresa. — Isso não foi o Gerente Max... — Ele não é forte o suficiente para deslocar o braço só porque esbarrou em mim, isso é ridículo. Mas, se ela não tivesse agido assim, depois,
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