A Deusa Lua pareceu surpresa com a pergunta. Seus olhos se arregalaram e ela piscou algumas vezes, como se estivesse tentando processar a acusação. Os arcontes nunca haviam sido um tópico de discussão no Conselho, muito menos um interrogatório.—O quê? Eu não ataco o Zoran! — ele finalmente respondeu, com a voz cheia de descrença e uma pitada de medo. O Antigo Major, no entanto, não se deixou enganar por sua aparente inocência.O Maior Ancião franziu a testa, sua expressão endurecendo ainda mais, se é que isso era possível. Seus olhos brilharam com uma luz intensa, revelando seu descontentamento com a resposta da Deusa da Lua.—Deusa Lua, mal começamos e já detecto uma falsidade em sua resposta— disse ele em voz grave, cada palavra ecoando no silêncio da sala. &mdash

A Deusa da Lua balançou a cabeça veementemente em negação e com uma expressão de desespero confessou à madrinha.—Disse que não — a deusa Luna recusou firmemente, afastando-se de sua madrinha que agora a observava com curiosidade e olhos semicerrados. — Já encontrei minha outra metade e ele sabe disso. Ele não vai me deixar escapar.A Divina Celestial piscou, seu rosto mostrando uma surpresa genuína que raramente era vista em alguém de sua posição e experiência. Seus olhos, normalmente tão cheios de sabedoria e conhecimento, se arregalaram de espanto. Sua boca se abriu ligeiramente, a surpresa roubando temporariamente suas palavras.—Você encontrou— ele finalmente murmurou, sua v

A Deusa da Lua franziu a testa, seu rosto era uma mistura de desejo e preocupação.—Não quero que ninguém saiba que ele é o proprietário.A Adivinha celestial, uma figura enigmática e reverenciada, assentiu lentamente com a cabeça, seu olhar se endureceu. Sua aparência era a de uma mulher de idade indefinível, sua beleza era atemporal e sua aura mística. Sua pele era tão pálida quanto a lua e seus olhos eram de um azul profundo que parecia conter todas as constelações do universo. Seus longos cabelos prateados brilhavam com uma luminosidade etérea, flutuando ao seu redor como se ela estivesse em um estado perpétuo de gravidade zero.Ela usava uma túnica de seda branca que fluía ao

A Adivinha olhou para baixo, reconhecendo seus erros e assumindo a responsabilidade pelo que havia acontecido. Ela sabia que havia falhado em seu papel de guia e protetora de sua afilhada. —Vossa Senhoria, peço perdão à minha afilhada. A culpa é minha por não tê-la aconselhado bem. Ela tem sido uma deusa exemplar durante todos esses anos.—Sabe— respondeu o juiz com voz grave, —sei que você ama muito sua afilhada. É verdade que você não a aconselhou bem. No entanto, ela mentiu, enganou e manipulou todo mundo só porque queria obter uma posição que não lhe pertencia. E, acima de tudo, para transformar um deus menor em um maior. Porque todos nós sabemos as consequências de Yaldabot ser elevado a um deus maior do submundo.—Eu sei, meritíssimo, que receberei o castigo que mere&cced

 Enquanto Gil entra em um transe mágico, o adivinho começa a recitar palavras sagradas, invocando o conhecimento antigo e a sabedoria dos deuses. A sala se enche de um murmúrio suave, como se as vozes dos antigos Arcontes e deuses ecoassem no ar. A Adivinha coloca suas mãos no peito de Gil, sentindo seu coração bater em harmonia com o universo. Nesse momento, uma visão se desenrola diante dos olhos da Adivinha e de todos os presentes.Na visão, são reveladas imagens do passado, fragmentos de memórias e momentos importantes da vida de Gil. O Fortune Teller vê Zoran e Enver juntos, compartilhando momentos de amor e cumplicidade. Veja como Zoran e Enver se unem na fonte divina, selando seu amor e criando uma conexão eterna.A