A mente de Clara ficou em branco. Embora ela quisesse um filho, no momento em que a gravidez se revelou, ela entrou em pânico, como isso aconteceu? Ela tinha tomado a pílula anticoncepcional! — Oi? — De repente, uma voz fria de um homem surgiu. Clara se deu conta de que estava com o celular na mão e, em seu estado de pânico, havia discado o número de Gabriel. — Estou ocupado, se tiver algo, diga logo! — Gabriel disse, com tom impaciente. A garganta de Clara estava seca, seus olhos fixos no teste de gravidez, Gabriel era o pai da criança, ele tinha o direito de saber, era o mínimo avisá-lo, não era? Determinada, Clara engoliu em seco e começou: — Gabriel, e se eu estiver grávida… "— Gabi, você pode ver se esse vestido me fica bem?" Uma voz feminina, doce e animada, soou de repente no celular. Os olhos de Clara se estreitaram, e as palavras que ainda estavam em sua garganta ficaram presas, sua respiração ficou pesada. Essa voz… Era a noiva de Gabriel, Iolanda. Clara
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