Lobão No momento em que abri os olhos e vi a Maria Gabriela com os olhão azul todo em mim, foi como se uma onda de choque passasse por todo o meu corpo, foi a melhor sensação da minha vida, acho que a mais maravilhosa de todas elas, eu sou todo bruto, e não sei falar dessas coisas, porém, já tinha virado boiola pra comunidade todo mesmo, então eu não me importei de soltar lágrima que nem uma cachoeira, na verdade a Maria Gabriela, foi todos os motivos e também a responsável por todas essas porra de lágrima que eu já derramei, na moral, essa mina mexe demais com esse nego aqui, ela me faz rir, me faz chorar, me faz ficar com raiva, me faz ter medo, desespero, felicidade e acima de tudo ela me faz sentir amor, a única coisa que eu não consigo sentir com ela é frieza, e era isso o que o Lobão era antes dessa mina doida aparecer, depois eu só consigo ser o Levi perto dela, ela me traz todas as emoções que eu nunca tinha sentido antes, eu amo muito ela, essa mina é a minha razão de vi

Gaby No dia em que finalmente eu e os lobinhos recebemos alta, fomos recebidos em casa com uma festa de boas vindas feita pelos meu marido lindo e os nossos amigos. O Levi me tira com todo cuidado de dentro do carro, apesar de eu dizer que já estou bem, o que é verdade, graças a Deus estou recuperada do parto e da cirurgia e pronta para cuidar dos meus filhotes, que hoje completam um mês. Junto com os adereços da festa, que por sinal está muito bonita, com um cartaz bem grande desejando boas vindas pra mim e os lobinhos, também tem um bolo de mênsario para os gêmeos. Porém, os mesmos estão dormindo, ainda nem dá para tirar as fotos. — Amiga você segura o Davi um pouquinho e o patrão segura o Davi. - a Maju insiste e eu convenço o Levi, que já tava querendo levar os lobinhos lá pro quarto deles, a gente mandou preparar o quarto que era meu, pois é bem ao lado do nosso, e assim eu vou poder tá ligada neles o tempo todo. Então nós fazemos pose segurando os lob

Lobão Eu chego na boca e já tem uns cuzao reclamando da minha demora, eu já tiro logo a minha glock da cintura e entro com ela na mão, e fico só esperando algum pau no cu reclamar alguma coisa comigo, hoje eu tô estressado e só precisa neguin olhar feio pra mim que eu dou tiro. — Qual foi seus porra! Vai descarregar essa porra aí ou não? - pergunto e eles fica olhando pra mim tudo se tremendo e começa o serviço. — Tá estressado por que mano? Não tomou chá no café da manhã não? - o Danger pergunta baixo quando se aproxima de mim e eu lhe mando um olhar matador e o mesmo engole em seco. — Xiii, já vi que não é pelo o tempo que eu te conheço eu já sei que é melhor nem chegar perto. - diz se afastando. — Ei porra pera aí! Eu preciso trocar um papo reto aí com a tua mulher, vou pedir ajuda pra contratar umas pessoas responsa pra ajudar a Maria Gabriela a cuidar dos herdeiros. Preciso de ajuda, porém, não vou colocar qualquer um na minha casa entendeu. — Entendi mano, esse

Gaby Acordo do cochilo que eu peguei enquanto cantava uma música pra os lobinhos e ali eu tenho a visão mais linda desse mundo, que é o meu marido dormindo ao meu lado e ao lado dos meus dois lobinhos, eu começo a derramar algumas lágrimas ali mesmo, mas não é de outra coisa além da mais pura felicidade. E aí eu começo a sentir um cheiro bom e me viro pra mesinha ao lado da cama e me deparo com o meu almoço em uma bandeja, um rango mo da hora, macarrão, feijão, arroz, salada e carne, também tem suco e um vasinho com uma rosa lá do nosso jardim, o Levi sempre traz flor pra mim e eu amo muito isso nele, eu pego o meu prato e começo a comer, e mano, como sempre tá uma delícia, o Levi tem um verdadeiro dom na cozinha ele bota qualquer dona Maria no chinelo, porém, apenas eu que sei disso. Se algum dos soldados dele descobri isso algum dia, vai ser o mesmo que matar ele, eu penso sorrindo enquanto mastigo o meu almoço e fico só admirando meus três homens da minha vida dormindo. E a

Gaby Hoje as babás começam o trabalho delas, por isso eu tô meia sentimental, desde quando meus lobinhos nasceram que eu não me separo deles pra nada, ou sou eu ou sou o Levi que sempre está com os mesmos, e eu sei que é bobagem, mas agora eu tô com o coração apertado, as duas subiram para o quartinho deles, o Levi equipou tudo para a chegada delas e preparou também um quarto de descanso para as mesmas. Mas nesse momento elas tão no quarto dos gêmeos cuidando deles, e eu estou aqui parada no meio do corredor com a orelha encostada na porta e tentando ouvir o que se passa lá dentro. — Qual foi mina, tá fazendo o que aí pow? - o Levi aparece do meu lado e me pega no flagra. — Nos não combinamos de deixar elas hoje o máximo de tempo possível ao com os gêmeos pra ver se eles se acostumam? — Foi sim amor, é que... - eu tento explicar e ele me abraça. — Eu sei minha vida, eu sei, eu também tô me sentindo assim, porém, nós precisamos dar esse tempo para eles, pra ver se funciona.